MINISTRO PARLO

MINISTRO PARLO

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Historia dos Magos e das Nityamas


Mãe Madrucha Foi na Grécia, numa cidadezinha que, segundo a Tia Neiva, chamava-se Nityama, muito árida e seca, a ponto de os homens partirem para a caça e para as guerras, formando Legiões enormes, deixando a cidade por canta das moças. Foi nessa cidade que as Nityamas receberam a primeira evolução, depois que elas se evoluíram, já como sacerdotisas, foram para a Índia.Acho também, dizia Tia Neiva, que foi um nome dado por um mensageiro a uma profetisa, uma das pitonisas daquela aldeia, daquela tribo.Naquele tempo não existiam os nomes Esparta, Grécia e Índia, existiam apenas os lugares, mas pela tradição dos homens, de saírem em tropas, deduz-se que eram espartanos ou gregos, só tinham diferença de nomes, mas tudo era Planície Peloponense, onde fizemos muito.A nossa vida foi toda ali na Macedônia, todos nós temos mesmo a nossa origem grega, como Ciganos. Existe a falange de ciganos, mas naquele tempo todo mundo era nômade, não se tinha uma origem, muitas vezes um chegava perdido naquela aldeia.A preocupação de DEUS era reunir os grupos familiares e incentivar o homem para as grandes conquistas na Terra, porque as lutas é que nos trouxeram até aqui, as conquistas de novos mundos, novas terras e de novas idéias.Logo depois veio o sacerdócio na Índia das Nityamas, que já era urna coisa mais purificada, porém desde aquele tempo longínquo da Grécia as Nityamas sofriam saudades dos seus entes queridos, que partiam para a guerra e muitas vezes não voltavam, outros voltavam às vezes corno prisioneiros, e estes entravam naquela mesma origem.A pitonisa que recebeu o nome de NITYAMA era uma mulher muito formosa, que possuía muitos dons mediúnicos e foi MAGDALA o seu nome verdadeiro, até hoje conhecido nos planos espirituais. Ela morava em uma daquelas províncias muito antiga, perto da Índia, conhecia ervas, fazia trabalhos, invocava espíritos, onde começou a desenvolver um grupo de moças que passaram a ser chamadas de NITYAMAS.A força de Magdala era tão grande que começou a dar condições aos homens de voltar e ela mudou completamente a natureza daquela cidade e da região em que vivia.O fato é que ela foi adquirindo evolução e tinha a Voz Direta do Céu, como temos hoje aqui no Vale do Amanhecer, dizia Tia Neiva.Ela foi crescendo e dali surgiram muitas princesas, muitas fidalgas, vinham de longe para ser uma Filha de DEVAS.A MAGDALA é a madrinha dos DEVAS e a MADRUXA, por sua vez, é a madrinha das NITYAMAS.Elas faziam fogueiras, invocavam espíritos, protegendo dos males da guerra os maridos, os noivos e todos os homens daquela tribo. Invocavam a ponto de fazerem mesmo eles voltarem, contudo, eles demoravam muito, custavam a voltar com suas tropas, era uma vida muito triste, mas o espírito que elas tinham de Guardiãs era tão sincero e sublime que alimentava as suas vidas.Na realidade elas eram solitárias mesmo, e quando os homens voltavam, formavam brincadeiras, dançavam em volta da fogueira, cobrindo o rosto com um véu e eles, deslumbrados com as danças e com a beleza daquelas jovens, escolhiam entre elas a sua esposa e, no momento do pedido, o soldado descobria o rosto da jovem Nityama e casavam-se, fazendo rituais, sempre em volta de uma fogueira, onde residia a força delas.Certa época começou uma epidemia, moléstia que se alastrou por toda a região, causando temor a toda a população. A causa da epidemia não foi descoberta pelos médicos da época, muito menos pelos curandeiros, que naquele tempo se faziam muito presentes.Enquanto a doença se alastrava, dizimando famílias, os esforços eram em vão. As vítimas nada podiam fazer, a não ser aguardar a hora da morte. O pânico foi geral e a preocupação crescia a cada instante, até que um raio de esperança surgiu trazendo a cura e o conforto aos desesperados.A cura tão esperada estava nas mãos de uma das moças daquele grupo de jovens, que com simplicidade usava os seus poderes, fazendo a cura dos doentes.Logo a população tomou conhecimento do fato e os enfermos formavam grandes filas na busca de suas curas. Ela fazia tudo isso por caridade, sem receber nada em troca. Tudo corria normalmente, até um certo momento.Quando as autoridades médicas ficaram sabendo que havia uma moça curando a citada moléstia, não admitiram de forma alguma. A partir daquele momento ela passou a ser um obstáculo para a medicina local, os médicos estavam perdendo os seus ganhos e o próprio prestigio como profissionais. Precisavam recuperar e conservar a sua reputação.Assim sendo, as autoridades competentes tomaram a decisão de expulsá-la da cidade, e ela teve que obedecer e deixar aquela localidade, se afastando da família e do grupo a que pertencia, porém, a união do grupo era tão forte que algumas jovens a seguiram.Elas se instalaram em tendas muito humildes, em uma cidade vizinha, e os moradores da cidade chamavam-nas de NITYAMAS, pelo fato de terem vindo de uma cidade com esse nome.As Nityamas sozinhas enfrentaram a pobreza e, naquela época, elas juntavam pedaços de tecido colorido e faziam as suas roupas, sendo a razão pela qual, hoje, a Indumentária da Nityama é formada de nesgas coloridas.As Nityamas faziam coisas magníficas, teatros, festas, mas tudo delas começava com a fogueira, uma atitude muito autêntica das ciganas, ali elas liam as mãos, das pessoas e faziam previsões do futuro. As pessoas viajavam distâncias muito grandes para verem as Nityamas.As tropas que pertenciam a outras tribos, naquele mundo, passavam por aquela região e tinham um medo enorme das Nityamas, porque elas manipulavam os fenômenos meteorológicos, praguejavam e quando pediam chuva, elas invocavam os Deuses da Natureza, fazendo chover.Eram respeitadas, e ficaram conhecidas como Filhas dos DEVAS. Nityama significa Filha dos Deuses, Filhas da natureza, elas controlavam o Sol e a chuva, e eram temidas até pelos piratas.Elas progrediram muito, e outras moças solitárias de outras cidadezinhas iam encontrar com aquele grupo de Nityamas, porque era comum em todas as cidades ficarem somente as mulheres, e os homens saiam com as tropas em busca de conquistas, eram mercenários.As Nityamas eram fabulosas, mas é preciso ter um espírito de Nityama para ser realmente uma Nityama.Aqueles homens que saiam com as tropas e ficavam impossibilitados de lutar, voltavam para a cidade, para a aldeia, ficavam para tomar conta e ajudar as Nityamas. Estes homens eram os MAGOS, eles ajudavam e profetizavam. Tinham, também, faculdades mediúnicas, desenvolviam a sua mediunidade, adivinhavam e possuíam uma doutrina. Eram também aqueles jovens que atravessavam os mares, e traziam uma Doutrina, um esclarecimento do que era a vida neste universo.Assim como Magdala, os Magos tinham comunicação com DEUS, com os Planos Espirituais, porém nossa civilização não falava em Planos Espirituais, existia, para eles, apenas um DEUS e, somente depois de JESUS é que foram formados os Planos Espirituais, como o Canal Vermelho e outros.Os Magos faziam muitas coisas e, juntamente com as Nityamas, realizavam uma festa que era o preparativo dos Mestres, onde as jovens cobriam o rosto com um véu e os homens que chegavam escolhiam entre elas as suas noivas. Por isso é que a Nityama só poderá ser solteira, caso contrário, poderá correr o risco de uma nova escolha.Era um ritual muito bonito, e Tia Neiva deu graças a DEUS, na ocasião em que contava esta história, porque na época as forças já favoreciam o desenvolvimento destes rituais.As Nityamas e os Magos fizeram a primeira obra do mestrado, quando existiam as Zíngaras, que se juntavam para a realização dos rituais. As Zíngaras eram as mesmas Nityamas que trocavam apenas de Indumentária, porém podiam ser solteiras ou casadas.Hoje as Nityamas e os Magos são os médiuns que vieram para atender o mestrado, formar as Filas Magnéticas, fazer as Côrtes para os rituais, Imantrar os ambientes, abrir a “Chama da Vida”, receber as energias dos mestres que descem da Estrela Candente, ocupar a Cassandra, fazer Côrte para a abertura do Oráculo e Cruz do Caminho, atender os trabalhos realizados no Turigano, na Estrela Sublimação, Sanday de Tronos, conforme as leis escritas deste Amanhecer, servir aos “Adjuntos” quando convocados e ornamentar o Templo onde estiverem, conduzindo a beleza nos trajes e no seu porte no Templo. As Nityamas e os Magos são responsáveis, também, pelas aulas do Pequeno Pajé.Não é somente com o uniforme que a Nityama deve se portar como Nityama. Nas incorporações nos Tronos, mesmo que ela não esteja de Indumentária, deverá estar sempre com um véuzinho cobrindo o rosto para incorporar, para entrar nas Filas. Mesmo que esteja com o uniforme de Jaguar ou Branco, deve usar um “mantinho” para ser conhecida pelos DEVAS e pelo povo.Quando estiverem no Templo, devem ter o porte de uma moça, de uma Missionária, usando a sua Indumentária com elegância, sendo muito perigosas as brincadeiras.As Falanges de Nityamas e de Magos foram criadas em 1974, quando foi preparada uma Côrte para a entrega do primeiro ritual de entrega de “Diploma de Doutrinador”, no dia 1º de Maio e, logo em seguida, eles começaram a receber as primeiras orientações e a preparação para o Mestrado.Informações sobre a falange Nityamas1ª Nityama - Ana Maria Adj de Apoio - Adj Alácio Mestre MoraesGuia Missionária - Princesa MadruchaInformações sobre a falange Magos1° Mago - Adj Valejo Mestre Jefferson (Tim)

PRETOS VELHOS

Os PRETOS VELHOS são falanges de espíritos de alta hierarquia, Raios de Olorum, que assumem a roupagem de Pretos Velhos, atuando com simplicidade e carinho, em ação desobsessiva, aliviando os seres humanos de seus cobradores e obsessores, desintegrando cargas negativas pela força do amor. Também a eles está destinado o trabalho das comunicações, confortando os aflitos, revertendo quadros de sofrimentos e dando esperança e paz àqueles que os consultam. São verdadeiros seres revestidos de Luz e Amor, sempre protegendo e orientando as pessoas, principalmente médiuns que são seus aparelhos, confortando-os ou, se for o caso, repreendendo-os, mas sempre com ternura e carinho, jamais magoando ou humilhando quem quer que seja. Um cuidado especial deve ser tomado, desde o Desenvolvimento, para que ninfas tenham Pretas Velhas como Mentoras e mestres tenham Pretos Velhos, com vistas ao Emplacamento. Todavia, uma ninfa pode trabalhar com um Preto Velho, em seu atendimento nos Tronos, sem qualquer impedimento
Mãe Tilde

Mãe Tildes é uma grande Missionária, um Espírito de Luz que assume a roupagem de simples Preta Velha, na humildade de escrava que foi em um conga no Sul da Bahia, onde exerceu plenamente as atividades doutrinárias, buscando harmonizar as forças iniciática daqueles espíritos já interligados pelas origens de nossa Corrente que para ali foram, atraídos por suas faixas cármicas e por suas missões. Foi uma defensora da libertação dos escravos, para isso tendo que usar muitos dos conhecimentos sobre o transcendental daqueles senhores de engenho e sinhazinhas, buscando aliviar seus carmas e induzindo-os a se lançarem na Lei do Auxílio. É considerada a Padroeira do Lar, por seu amor e sábios conselhos para manter a união e a harmonia de casais e da família, nos atendendo em nossas complicações sentimentais e nos ajudando nos momentos difíceis de nossas vidas. Alma gêmea de Pai João de Enoque, veio com ele em diversas encarnações, especialmente quando do deslocamento das raízes africanas realizado pelos escravos que vieram para o Brasil Colônia. Uma das histórias envolvendo Mãe Tildes, que muito nos marcou por conter personagens que se encontram no Vale do Amanhecer, em cobranças e reajustes, é a da FAZENDA TRÊS COQUEIROS:
“Havia, nas imediações de Angical, a Fazenda Três Coqueiros, uma enorme fazenda dos Pereiras, na época, pertencente a Alfredo e Márcia, recém-casados, que a receberam como herança. Havia uma cachoeira limitando a Fazenda Três Coqueiros com a fazenda dos Ferreiras, nobre e rica família, porém gananciosa, com cada membro querendo ser o mais rico, o maior, pois a vaidade e o orgulho eram as suas características. Naquela região, perto dos Ferreiras, havia inúmeras fazendas, grandes e pequenas, pertencentes a famílias que eram aliadas aos Ferreiras e participavam das mesmas idéias, cheias de maldade e ódio, pois a cobiça e a inveja faziam com que eles só pensassem em fazer o mal àqueles daquela bela Fazenda Três Coqueiros. Eram rixas transcendentais. Os Ferreiras e seus aliados sustentavam o ódio arraigado em seus corações. Estas duas famílias estavam sempre em choques e os aliados faziam trincheiras e tocaias, provocando mortes e destruições. Porém, as mortes eram só dos escravos (como diziam eles, escravos eram pagãos e não mereciam bons tratos; eram comprados como um animal qualquer!). Certo dia, Márcia saiu a passear a cavalo, e foi até a cachoeira, ficando admirada com a beleza daquele lugar, daquela linda cachoeira. Sim, aquela era a antiga Cachoeira do Jaguar, de Pai Zé Pedro, de Pai João e das Princesas! Sabia-se que ali existira um fenômeno, há cem anos. Márcia era uma médium de grande percepção. Parou e, deslumbrada, disse:
- É verdade!... Aqui existiu um grande fenômeno envolvendo alguns escravos!
Nisso, Valdemar Ferreira chegou e, abraçando a sinhazinha pelas costas, disse:
- Aqui houve um grande fenômeno, dizem os antigos, de Pretos Velhos forasteiros...
Imediatamente Márcia se lembrou de que Valdemar Ferreira era o mais triste dos inimigos de seu marido e, também, lembrou que seu esposo lhe havia dito que ela jamais pisasse naquele local. Livrando-se de Valdemar, ela saiu correndo. Mas o destino pregou-lhe uma peça: um pequeno escravo dos Ferreira viu Márcia ali com Valdemar e foi contar tudo a Alfredo. Márcia já esperava um filho de Alfredo. Todos os escravos de Valdemar odiavam a Fazenda Três Coqueiros, cheios de inveja, porque a vida dos escravos de Alfredo era boa, levando uma vida normal. Até mesmo os feitores de Alfredo eram bem tratados e eram bons com os escravos, o que não acontecia com o povo dos Ferreiras. Certo dia, o filho de Zefa - da Fazenda Três Coqueiros - começou a namorar uma crioula, escrava dos Ferreiras. Os escravos dos Ferreiras se revoltaram contra o filho de Zefa, esfaqueando-o, e o colocaram, semimorto, à porta de Alfredo, deixando um bilhete em que diziam que não queriam aquele cachorro por lá e, mais, que quando o filho de Márcia nascesse fosse mandado para Valdemar. Márcia, cansada e cheia de dores por causa da gravidez já adiantada, ouvindo os gritos de Zefa, correu ao encontro da velha escrava. É que Alfredo encontrara o rapaz esfaqueado e lera o bilhete. Cheio de ira, mandou que jogassem o rapaz no pasto, longe da Casa Grande. Mãe Zefa havia encontrado o filho e gritava por Márcia, para que ela ajudasse o rapaz. Márcia, mesmo cheia de dores, foi ajudar Zefa, saindo com Pai Zé Pedro para buscar o pobre escravo que havia passado a noite no relento, com urubus já sobrevoando seu corpo. A bondosa sinhazinha mandou que levassem o rapaz para dentro de casa e, então, houve um caso de desintegração: Márcia passou com o ferido perto de Alfredo e este não os viu! Assim que Alfredo encontrou Márcia mandou-a, sem explicações, para a senzala e mandou erguer um grande cercado para mantê-la prisioneira ali. Mandou que Mãe Tildes cuidasse dela. Mãe Tildes era confidente e grande amiga de Márcia. Alfredo comunicou que tão logo o filho de Márcia nascesse ele o mandaria para Valdemar. Márcia cativou todos aqueles escravos com seu amor e dedicação. Quando Zé Pedro, o velho nagô, chegou para falar com Márcia, esta perguntou:
- Quem é este homem?
- É um velho nagô - respondeu Mãe Tildes - que recebe espíritos no lombo!...
- Não, sinhazinha, não precisa ter medo! - disse Pai Zé Pedro se chegando, e se virando para Mãe Tildes, deu um muxoxo: - Linguaruda! Conversa demais!...
Márcia sentiu que o velho nagô tinha uma força do Céu e se afinou com ele. Numa manhã, quando o Sol já brilhava, encantando com seus raios toda a beleza daquela fazenda, eis que Márcia começou a passar mal e, mais tarde, a criança nasceu. Foi grande o reboliço, e os Pretos Velhos se mobilizaram. Mãe Tildes pegou a criança, enrolou-a numa coberta e a levou para Mãe Zefa, lá no meio do cafezal, dizendo:
- Vai, Zefa! Leva este menino porque Alfredo vai matá-lo!
Zefa saiu correndo com o bebê e o levou para a casa dos Ferreiras, onde, sem saberem o que estava acontecendo, entregou o menino à sinhazinha Emerenciana, mãe de Valdemar, que prometeu jamais revelar que aquela criança era filha de Alfredo. Era o grande segredo entre Mãe Zefa e Emerenciana. Zefa foi embora, e nunca mais se teve notícias dela. Quando Mãe Tildes voltou do cafezal, levou um susto: Márcia havia ganho mais outra criança, uma linda menina! Tinham nascido gêmeos! Mãe Tildes começou a chamar a menina de Marcinha. Vendo a dor tão grande de Márcia, Alfredo acreditou em sua inocência e a perdoou, mas Márcia não quis voltar à Casa Grande. Tanto Alfredo como Márcia não sabiam que haviam nascido duas crianças. Conheciam apenas aquela menina. Alfredo, até seu desencarne, pensava só ter nascido a menina. Certo dia, um crioulo apareceu para dar satisfações onde estava o menino. Mãe Tildes sofria, sem saber se devia revelar o segredo a Márcia. Foi consultar o nagô, e este lhe disse para jamais revelar a verdade. Fora um erro ela querer assumir a dívida de Márcia. Por outro lado, Mãe Tildes desconfiava de Márcia, ao ver o menino que se parecia demais com Valdemar. O nagô pediu que Márcia voltasse para a Casa Grande, porque seu marido estava caminhando para a loucura e teria um fim muito triste. Márcia saiu dali com o coração apertado, sabendo que Alfredo não tinha condições de continuar a viver daquele modo. O tempo passou ligeiro e Alfredo morreu louco. Márcia se enclausurou naquela casa. Marcinha, já mocinha, começou a namorar o filho de Valdemar! Quando o rapaz entrou, pela primeira vez, na Casa Grande da Fazenda Três Coqueiros, Mãe Tildes foi correndo até Pai Zé Pedro e lhe disse que estava perdida, pois tinha cortado o carma de Márcia e, agora, Marcinha iria se casar com o próprio irmão! Nisso, a porta se abriu e Marcinha, feliz, abraçou Pai Zé Pedro e Mãe Tildes, dizendo-lhes que iria se casar.
- Ele quer se casar comigo! O coronel Valdemar tem dois filhos, sabem? O mais novo tem dois dedos emendados, um pregado no outro. Mas este não! É perfeito, e não se parece nada com o outro...
Depois que Marcinha saiu, Pai Zé Pedro falou:
- Não lhe disse, Mãe Tildes, que a grandeza de Deus não tem limites? Este não é o filho de Márcia...
E Mãe Tildes perdeu a voz até que Marcinha se casou com aquele rapaz! No dia do casamento de Marcinha, foi promulgada a Lei Áurea, a abolição da escravidão. Foi uma terrível confusão. Tiros... Brigas... Amália, esposa de Valdemar, morreu. Márcia não soube a verdade sobre seus filhos até o dia em que Emerenciana, já para morrer, a revelou: Jacó era seu filho! Tinha dois dedos emendados, que comprovavam ser ele filho de Alfredo, que tinha o mesmo defeito. Márcia, prestes a desencarnar, abraçou seu filho Jacó, cheia de emoção. Mãe Tildes, já um espírito evoluído, teve que pagar esta pena, por ter reparado um carma indevidamente. É o que acontece com quem corta ou interfere nos destinos dos outros!... O pessoal dos Ferreiras lançou-se contra a Fazenda Três Coqueiros. Foi uma grande mortandade. Iluminados pela força de Deus, Mãe Tildes, Pai Zé Pedro e duas crioulas - Uraí e Urail - fugiram para uma outra fazenda cafeeira. Marcinha fugiu, levando consigo seu irmão Jacó. No dia seguinte, uma volante - polícia baiana - chegou à Fazenda Três Coqueiros, onde muitos cadáveres exalavam terrível mal cheiro, e, com muita dificuldade, impôs a ordem. Na fazenda dos Ferreiras, ninguém triscava a mão! Vieram, de longe, velhos coronéis e sinhozinhos. Os pais de Alfredo e os de Márcia quiseram levar consigo os netos Marcinha e Jacó. Estes, porém, não quiseram ir. Todos os que passavam por ali comentavam a triste tragédia daquele povo, povo este composto por espíritos espartanos, vindo de nossa origem e que, aqui, não suportaram as velhas rixas. Alguns dos Ferreiras que fugiram, continuaram a se entrincheirar para novas tragédias. Mãe Tildes e Pai Zé Pedro fugiram para o Angical. É só o que posso dizer, pois aqui estão os malvados que precipitaram esta tragédia! Ainda faltam alguns componentes desta história. Não posso, neste instante, avaliar quais dos senhores e senhoras foram Ferreiras ou quais foram Pereiras... Salve Deus! Só Deus, neste instante, poderá avaliar quem foram...” (Tia Neiva)
Obs.: Em suas anotações biográficas, Tia Neiva informou que Carmem Lúcia, sua filha, era a reencarnação de Marcinha.

ADJUNTO ESPERANÇA

Quando desencarnou o primeiro Adjunto Veterano de Povo, Yucatã, Tia Neiva anotou em sua ficha a palavra “ESPERANÇA”. Esta denominação passou a designar o Adjunto de Povo que desencarnou, que vinha tendo seu povo redistribuído pelos outros Adjuntos. Hoje os adjuntos que já desencarnarão são Adjuntos esperança e o seu povo emite na sua origem na linha do Adjunto que assumiu ou assumira o templo.

A TROCA DE UM ADJUNTO

Existem numerosos casos de componentes que entram em choque com seus Adjuntos, por motivos variados, que vão desde aspectos materiais até questionamentos sobre o comportamento moral ou a conduta doutrinária do Adjunto.
Essa é uma questão muito delicada, porquanto envolve uma série de ligações e ações transcendentais, devendo ser muito pesada na consciência e no coração do mestre.
Fala-se que um médium componente de um Adjunto, caso se mude para outra cidade onde exista um Templo do Amanhecer, é obrigado à troca de seu Adjunto. Da mesma forma, um médium que venha para o Templo Mãe teria que adotar novo Adjunto. Essa é uma questão muito relativa. Se o médium está satisfeito com seu Adjunto e, por qualquer motivo, tenha se mudado de cidade, ficando difícil participar nos trabalhos de seu Templo de origem, não fica obrigado à troca de Adjunto. A força decrescente de seu Ministro atua em qualquer lugar, pois o Plano Espiritual independe de tempo e espaço, que são limitações físicas.
A troca de Adjunto foi requerida para os padrinhos e madrinhas dos novos Arcanos, caso em que passariam a emitir no Ministro do novo Arcano. Nos demais casos, pode continuar emitindo em seu povo, mesmo distante, e pode estar certo de que receberá a força a que tem direito.
Dependendo do grau de incompatibilidade entre componente e Adjunto, é melhor que seja feita uma troca do que o médium deixar a Corrente. Em aula no Templo, em 19.7.81, Tia Neiva falou que a troca de Adjunto era livre, Porém, em 17.5.84, estabeleceu:
• “O teu sacerdócio é o teu Oráculo.
Quando entras para um Adjunto, tu depositas tua herança transcendental nas mãos de um Ministro, que passa a te reger.
Não deve ser tão fácil tomares daquele Ministro o que depositastes e dar a outro Ministro.
Alguma coisa não fica bem naquela contagem.
O Ministro gastou muito contigo ou tu gastastes muito, confiado no teu Ministro.
Tu te esqueces; porém, o Ministro não!
Por isso eu digo sempre a todos: venho de um mundo onde as razões se encontram.
Não temos erros! Existem muitas causas que podem levar a mudar de Adjunto.
Há os que não precisam, mas sofrem influências.
É preciso falar com o Coordenador dos Templos Externos, Gilberto Zelaya, meu filho, Trino Herdeiro Ajarã, e receba dele as explicações, e escute onde estão as causas.
Graças a Deus, foi uma das coisas boas que Deus colocou em meu caminho, porque ele tem a capacidade de ver os motivos pelos quais chegastes até mim.
Com carinho, Gilberto Zelaya, Trino Herdeiro Ajarã, tenho certeza que fará ao meu lado, numa harmonia mandada por Pai Seta Branca, tudo o que eu sempre preciso.”
(Tia Neiva, LEI DHARMAN OXINTO, 17.5.84)

O CONTINENTE

• “É chegada a hora de uma reestruturação, de se conhecer o nosso povo e saber as armas que temos, o que na realidade temos em mãos.
A princípio, eu quero explicar os poderes e a missão que tem o Adjunto Koatay 108 Herdeiro Triada Harpásios Sétimo Raio Arcanos Adjuração, Rama 2000.
Cada Adjunto tem a sua missão específica, sua ordem e sua partida, o que vai aumentar mais ainda a sua responsabilidade perante o seu povo. Deve ter o máximo de preocupação com a Conduta Doutrinária do seu povo, transmitindo, sempre, a Doutrina do Amor, da Humildade e da Tolerância!
Um Adjunto deve estar apto para qualquer eventualidade, podendo dispor de um mestre que não seja seu componente. Este mestre fará sua emissão sem se afastar de seu Adjunto Maior, emitindo, no final: “Em missão especial do Adjunto... (nome do Adjunto a quem ele está a serviço)”.
Por exemplo: o Adjunto Yumatã, mestre Caldeira, necessita cinco Cavaleiros da Lança Verde para determinado trabalho. Não havendo número suficiente de seus componentes, convidará mestres de outros Adjuntos para completar os cinco. Esses mestres estarão, então, “Em missão especial do Adjunto Yumatã”.
Todo Jaguar é um continente.
Se for solicitada a presença de um mestre para a realização de um trabalho dentro da escala do Primeiro Mestre Jaguar, será uma ordem!
Um Ministro, ou melhor, o mestre de um Ministro deve ser atendido imediatamente. Está, então, formada sua força decrescente, seu continente.
É muito importante que haja perfeita harmonia entre todos os mestres, porque seus poderes vão além da missão de que dispõem naquele momento. Envolvem as forças iniciáticas de outros Ministros, permitindo a realização de verdadeiros fenômenos desobsessivos, da cura do plexo físico e espiritual.
Há, também, a responsabilidade material das coisas de nosso Pai Seta Branca, nossos Templos, nossas Estrelas.
Vamos nos preocupar com tudo que existe materialmente: uma lâmpada acesa desnecessariamente; os horários de nossos Sandays; nossos rituais; nossos uniformes; enfim, tudo o que se passa em volta de nós.
Um Sétimo Raio dispõe das forças que regem todo este Sistema Iniciático. São mestres preparados, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, para emitirem sua força em favor de qualquer trabalho sob o comando de um Adjunto Maior, podendo trabalhar na sua individualidade, realizando-se material e espiritualmente. São mestres prontos para qualquer evento, desde que disponham da força decrescente de um Ministro - o seu continente.
Depois desta Consagração podem utilizar seus conhecimentos e sua técnica, porque vivem a Unificação em Deus Pai Todo Poderoso.
É um Jaguar consciente das energias extra-etéricas, conduzindo, com amor, aos planos espirituais, toda a força manipulada naquele trabalho que necessitou da sua presença.
Um Adjunto é um Sétimo Raio de seu Ministro. Todos são Sétimos Raios, se conseguirem manipular sua força na conduta crística do amor, da humildade e da tolerância, formando seu quadro decrescente sem a preocupação de um determinado componente estar presente ou não, podendo estar em missão de outro Adjunto.
Um Sétimo Raio perfeito tem de conhecer, saber ser um Comandante, um Adjunto Koatay 108, um Trino Especial, um Cavaleiro Especial ou um Adjunto Trino.
Enfim, ter conhecimento e sabedoria, estar harmonizado com todos os mestres deste Amanhecer. Sua classificação é muito boa perante Jesus, pois é um mestre que recebe, pela sua emissão, muita energia, podendo fazer muito mais com a presença de seu continente - o Continente de Koatay 108!
Estando formada a equipe de trabalho de um Adjunto, ele pode dispor, a qualquer hora, dos poderes específicos de um mestre. Partem em missão especial, obedecendo às escalas do Primeiro Mestre Jaguar, Mestre Nestor, não se esquecendo, filhos, de que somos mestres ensinando mestres.
Procurem conhecer as forças que estão presentes, em nosso favor, desses Ministros de Deus.
Sendo nós um continente, vamos criar um conjunto de forças preciosas e formarmos nossa Unificação, em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 1.5.85)

O POVO e O ADJUNTO ARAUTO



• “As incumbências de um Adjunto Koatay 108 são algo de séria importância, não havendo meio termo.
Por exemplo: um POVO!
Além do já descrito para um Adjunto sobre seu povo e suas responsabilidades doutrinárias e sua conduta espiritual, o povo de um Adjunto não deve ser tão somente dinâmico, mas sim um povo em harmonia doutrinária, deixando de se preocupar com a posição que poderia desenvolver os seus Sétimos.
Meus filhos, reparei neste erro quando os vi sentados para atender a pequenos caprichos dos seus Sétimos, antes de se harmonizarem com seus Sextos Raios, seus padrinhos, bem como com suas Yuricys, suas Jaçanãs, suas Dharman Oxinto, suas Samaritanas, seus Comandantes Janatã, e assim por diante.
Sim, seus problemas espirituais, seus grilos, seus conflitos, seus clamores, suas dores... sem participar, é claro.
Com este mesmo espírito, meu filho Adjunto Koatay 108, eu quero lhe fazer entender o que é um Arauto.
O Arauto é um Adjunto Koatay 108, com todas as regalias de um Adjunto, seu Ministro, sua cassandra, sua posição nas filas extras. O Arauto pode ocupar a cassandra de outro Arauto, isto é, Cassandras Ilimitadas, porque as outras já foram feitas para o Adjunto de povo.
O Adjunto Koatay 108 Arauto é um Adjunto à espera da grande oportunidade de fazer seu povo, em qualquer tempo que lhe convier. O seu povo se limita aos seguintes Mestres: Padrinhos e sua escrava; uma Yuricy, uma Dharman Oxinto; uma Samaritana; uma Jaçanã; um Comandante Janatã; dois Magos e uma Muruaicy, todos podendo sentar em sua cassandra.” (Tia Neiva - s/d)

Adjunto Arauto

Salve Deus!


Meu Filho Jaguar,
Quero esclarecer o que for de melhor para você se tratando de um Mestre Adjunto Koatay 108.

Meu filho as incumbências de um Adjunto Koatay 108 é algo de séria importância que não pode haver meio termo; por exemplo: um povo; já descrito para um Adjunto, além do povo suas responsabilidades doutrinárias, em sua conduta espiritual. Um povo de um Adjunto não é somente ser um povo em harmonia Doutrinária. Em vez de se preocuparem com a posição que poderia desenvolver os seus Sétimos. Meu filho, eu reparei o erro quando os vi sentados para atender pequenos caprichos dos seus Sétimos, antes de se harmonizarem com os seus Sextos Raios, com os Padrinhos, como também as suas Yuricys, sua Jaçanãs, suas Dharma Oxinto, suas Samaritanas, seus comandantes Janatã e assim sucessivamente. Sim, seus problemas espirituais seus grilos, seus conflitos, seus clamores, suas dores... Sem participar é claro. Com este mesmo Espírito, meu filho Adjunto Koatay 108, eu quero lhe fazer entender. Em um Arauto, o Arauto é um Adjunto Koatay 108 com todas as regalias de um Adjunto, seu Ministro, sua Cassandra, sua posição nas filas extras. O Arauto pode ocupar a Cassandra do outro Arauto; isto é, as Cassandras, porque as outras já foram feitas para o Adjunto sem povo. Adjunto Koatay 108 ou Arauto Koatay 108 é um Adjunto à espera da grande oportunidade de fazer seu povo, em qualquer tempo que lhe convier. O seu povo se limita nos seguintes Mestres: Padrinhos e sua escrava, uma Yuricy, uma Dharma Oxinto, uma Samaritana, uma Jaçanã, um Comandante, dois Magos de Janatã, uma Muruaicy. Todos podendo sentar em sua Cassandra.

Salve Deus, meu filho. Temos que conversar com carinho.

Tua Mãe em Cristo, Tia Neiva.

Sua classificação é a mesma, se evolui junto aos outros, é claro; Raio Rama Adjuração ou Raio Raja Adjuração.

Tia Neiva.

Antes de se decidir, venha falar comigo.


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Energias e Forças

O Homem não pode criar ou destruir a matéria, e nem pode criar ou destruir em vão. Sua força, sua energia, Deus a criou, filho, para a felicidade individual do Homem e para o Homem, com o dever de transmutação se o Homem não fosse contrário à Cabala. O poder cabalístico é que nos dá a faculdade de extração da energia... o ritual cabalístico nos conduz o poder das amacês e das cassandras.

Ao reencarnar, no terceiro mês da gestação o espírito prende-se ao feto através da Fagulha Divina, energia que faz a ligação através do perispírito e vai recebendo todas as impregnações das características da vida levada por aquele ser humano, até que este desencarne. Então, a fagulha divina se transforma em Charme ou energia cármica e permanece junto ao local onde o corpo se desintegra. Sua manipulação irá depender de como aquele espírito seguiu sua evolução e aprendeu a usá-la na Lei do Auxílio.
Em seu desenvolvimento físico, o ser humano, geralmente após 14 anos, começa a melhor desenvolver o seu EU, que culmina, aos 21 anos, com sua plena consciência. É quando, nesse período, aprende a trabalhar sua Energia Física, produzida pelo corpo físico pelo mecanismo da mediunidade, liberando o que se chama ectoplasma ou fluido, energia essa que pode suavizar as dores e os sofrimentos, modificando até mesmo o carma quando usada na Lei do Auxílio.

ECTOPLASMA – Ou fluído magnético animal - é produzido no organismo, é variável em teor e quantidade, de acordo com as metas cármicas ou programa do espírito na Terra, e é universal, isto é, todas as pessoas encarnadas o produzem. É a base da manifestação mediúnica. De acordo com sua carga natural, o médium pode manipular, pelo ectoplasma, quando equilibrado, diversos tipos de energia: se apará, as do Povo das Águas, dos Pretos Velhos e dos Caboclos, sendo que uma é predominante, que será a do seu Mentor, ou seja, seu Guia Principal; se doutrinador, as de sua Princesa. Caso um médium esteja fora do seu programa reencarnatório, a concentração da energia mediúnica, pela produção e não utilização do ectoplasma, gera insatisfações, distúrbios neurológicos e até doenças físicas graves. Também a Ninfa ou Mestre que se afasta muito tempo dos trabalhos espirituais, sofre as conseqüências de um nível muito alto de concentração ectoplasmática.
Segundo nos ensinou nossa Mãe Clarividente:

“Venho demonstrando, e tenho certeza de havê-lo feito rigorosamente, a evolução da força, desde a polarização que produz as afinidades, congregadas e transfundidas, que constituem a força vital ou biogênica, que se desdobra, ao assumir sua atividade na motricidade da sensibilidade, cuja força cria no reino vegetal, fortalecendo o reino animal, e que também manipula o ectolítero para ectolítrio, energia que, depois de manipulada, se desprende do plexo e se faz ectoplasma. O ectoplasma é uma energia fluídica de corpos fluídicos que podem materializar e só se ilumina pela concentração ou pelo ritual qualquer do condutor.”

As energias do ser Humano – O Homem é regido por um conjunto de sete energias, sendo 3 positivas, ou crísticas, de origem espiritual, e 3 negativas, ou da Terra, cristãs, de origem física; unindo os dois grupos, está uma negativa, que é a sede do “Eu”, a força da mente. Teríamos, então, duas representações:

Homem = 3 + 1 + 3 ou Homem = 3P + 4N

As 3 positivas são o Pai, o Filho e o Espírito; as 3 negativas, além da força da mente, são a do plano do intelecto concreto, onde se manipulam as energias etéricas; a do coração, ou forças da emoção e da sensibilidade; e a força animal, do mundo físico. Se houver, por qualquer motivo, alteração nesse equilíbrio, o Homem passa, em maior ou menor intensidade, a sofrer terrivelmente, pois está em desequilíbrio com as Leis do mundo.

Energia e Força – Toda essa energia só tem valor se a manipularmos através da força. A força significa a utilização e direcionamento da energia. Para exemplo: um grande lago tem uma energia de água, isto é, pode ser imenso, mas está sem utilização; se colocarmos um tubo e usamos a água para uma bomba, aquela água – energia – transforma-se em força – o fluxo da água pelo cano. Assim é com nosso mundo de energias, físicas e espirituais, que precisam transformar-se em forças para poderem ser utilizadas na Lei do auxílio, beneficiando a quem as usa e a quem as recebe. Há muitas maneiras de se concentrar energia. A elipse, colocada em diversos pontos de trabalho, é uma delas; a pirâmide é outra muito usada.

Ectolítero, Ectolítrio e Interoceptível

O Centro Coronário tem os três reinos de nossa natureza como se fosse esfera sobre esfera, e, separando uma da outra, está uma película, o Ectolítrio. No desencarne, o ectolítrio permanece com as energias de tudo que se fez. O ectolítrio e o ectolítero se juntam e provocam a contração das células; pela ectopia ou emissão, dispõem do ectoplasma.

Interoceptível – Segundo nossa Mãe:

“Todos somos livres para obter a força do equilíbrio da razão, insinuando, à vezes, um falso comportamento, logo acusado pelo seu INTEROCEPTÍVEL. Sim, o Interoceptível é a linha de comando da vida e da morte! Se o Homem, em toda a sua estrutura, pudesse pesar somente para envolver os grandes espíritos... Nada, ninguém está só. Cada criatura recebe de acordo com aquilo que dá. Devemos ter a mente sempre segura. A mente enferma produz o constante desequilíbrio. Não constrói. Acontece, então, a desagregação das células do Interoceptível, afetando o corpo físico, porque o corpo espiritual é quem organiza e mantém o corpo humano. Contém as idéias, diretrizes, a estrutura, as funções biológicas e psicológicas dos vivos. É incrível as coisas que se desagregam em virtude da mente conturbada. Este fenômeno de manter a individualidade - a conservação ou reprodução da alma - depende da disposição afetiva, caráter, gostos, inclinações elevadas com amor e raciocínio.”

O Interoceptível é o volante do equilíbrio do ser humano. A nossa cabeça é por onde as coisas vem para nós. Nosso cérebro é regido por duas partes: o lado direito, o Jeovah Branco ou positivo, o chakra da Vida; e o lado esquerdo, o Jeovah Preto ou negativo, o chakra da Morte.
A energia entra por um lado e sai pelo outro. A mão esquerda é de descarga: nós recebemos pela direita e soltamos pela esquerda. Para conservar sua energia, você fecha a mão esquerda. Para tirar uma carga de um paciente, você aplica a mão direita aberta, conservando a esquerda também aberta, para circular à energia. Se quiser conservar energia, abra a mão direita e feche a esquerda. A força vem em forma de cone, e penetra no chakra coronário (no alto da cabeça), dividindo-se em duas: uma positiva e outra negativa. Descem pela coluna vertebral e vão atingir o Sol Interior, recebendo, neste trajeto, a influencia de três fontes diferentes: uma impregnada pela energia vital; outra pela energia anímica e outra impregnada pela energia do espírito. Todas influem no ectolítrio, que gera o ectoplasma no sistema ecolítero. Se você está mal, insatisfeito, com uma dor qualquer, fica impregnado com essa energia ruim, que vai afetar o ectolítrio, prejudicado o ectoplasma. Mas sua vibração elevada produz uma transformação celular, energizando o ectoplasma e tornando-o capaz de curas incríveis. Se estivermos desanimados, negativos quando fizermos uma evocação, vamos receber energias negativas. Por isso, é preciso estar vigilante para não deixar cair o padrão vibratório, desequilibrando a Linha da Vida. A recepção no Interoceptível é controlada pela curvatura das mãos. Os dois braços levantados funcionam como guias que jogam o feixe de energia para dentro de nosso chakra coronário. Se recebermos toda essa força mas com pensamentos contrário se com nossa alma a vaguear, entramos em desequilíbrio e não podemos conseguir bons resultados no trabalho.
Por isso, em carta de 09/04/1978, nos alertou nossa Mãe:

“Estamos preparados, cheios de forças e energias, para a execução perfeita dessa tarefa doutrinária, para o ajustamento das mentes e a perfeita harmonia do nosso universo. Vamos manter o nosso padrão vibracional elevado e equilibrada a nossa mente para podermos irradiar a tranqüilidade e a paz, e, com o poder do osso espírito, possamos curar e iluminar a todos. Cultive em seu coração o amor, a alegria, o entusiasmo, para que, em todas as horas, esteja pronto a emanar e a servir na Lei do Auxílio. Pai Seta Branca diz que “a humildade e a perseverança de vossos espíritos conduziram-me ao mais alto pedestal de força básica que realizou esta corporação.” Mais uma vez você, com seu esforço, amor e humildade, encheu de mais alegria o coração de nosso Pai tão querido.”
A Energia do Templo – O Templo é dividido por uma linha imaginária, que parte da estátua de Pai Seta Branca e termina na parte traseira do anteparo da entrada. Ao ser aberta, a Corrente Mestre forma como que um grande pêndulo luminoso, uma trança luminosa, que oscila da Pira até Pai Seta Branca e da Pira até a entrada, convergindo para a Mesa Evangélica. Além dessa projeção horizontal, as linhas de forças percorrem o Templo de cima para baixo, como colunas de luz, e se movimentam da esquerda para direita da entrada. Os dosséis de tule servem como depósitos de energia.

Forças – O corpo elabora a energia física, a alma a energia psíquica e o espírito a energia espiritual. Para podermos aproveitar esse potencial, em benefício nosso ou de alguém, precisamos aprender a usar essas energias, transformando-as em força, com a preocupação de saber manejá-las. Estamos sempre sujeitos a um grande conjunto de forças, umas internas, próprias de cada um, e outras externas, que nos chegam através dos chakras. Para isso, vamos completar nossa idéia de energia e força: a água do lago é colocada em um cano. Bem, se ninguém coloca uma abertura no cano, para usar aquela água, ela fica inerte, isso é, sem utilização. A força existe mas não está sendo utilizada. Se colocarmos uma torneira e usarmos a água, a força se movimenta. Se vamos encher um balde, sabemos usar a quantidade necessária a obter esse resultado. Se descuidarmos, a água enche o balde, transborda e causa transtornos: Assim, é preciso aprender a movimentar as forças. Mas dosá-las de acordo com o resultado a ser alcançado. Vamos nos, conscientizar de que todo estímulo é resultado de um movimento energético – todo estímulo é uma força. Nossas atitudes, comandadas por nossos conceitos e preconceitos, direcionam as forças que recebemos ou emitimos. Nossa Mãe nos ensinou, em carta de 05/03/1979:
Vamos falar das forças existentes:
O homem, pelo equilíbrio de seu orbe, tem condições de atrair forças incomparáveis nas suas manifestações, sujeitando-se, pela Conduta Doutrinária, a conduzir Força Mediúnica, Força Direta, Força Negativa e Forças Cruzadas.
Há Força Cósmica, força que, normalmente, se conduz na Lei do Auxílio, comum a Lei Espírita.
Vem, também, a Força Absoluta, e vem, também, a Força Nativa Absoluta e a Força Nativa Absoluta de Herança. Podem ser emitidas de diversos planos, sem que se dê conta de onde elas vem. Uma prece, emitida com palavras ou estilo iniciático pode fazer com que se receba uma força absoluta nativa. A simbolização no pensamento vai refletindo e formando no neutrom um estado de consciência, onde, pela própria força ou pela conduta doutrinária, aumenta a conscientização cada vez mais, formando um círculo no Interoceptível, onde a própria emissão ou canal de emissão a leva para onde for preciso. Se estivermos na Lei do Auxílio, vão para os hospitais, presídios, digo, onde houver dor.
O Homem cria a sua própria imagem e vive os seus pensamentos. Evolução significa, acima de tudo, o poder criador. Todo cuidado é pouco, filho. Deves sempre te cuidar na individualidade. Não te esqueças, filho, que as forças se impõem em nós. Sim, as forças se nos impõem em todos os sentidos. Basta dizer que uma proteção - uma proteção generalizada, como chamamos - é uma corrente magnética que, equiparando-se às nossas, entra em aniquilação para decompor a corrente magnética animal que está atuando em desarmonia.
Quando dizemos: “Deus está comigo e então nada temo!” - neste instante há uma razão. Uma pessoa religiosa recebe, realmente, esta espécie de proteção. A proteção é aplicada a todas as vidas deste planeta, pois até o animal se liberta de suas enfermidades.
Sim, filho, sei que tua cabecinha é pequena, porém peço que penses bem. O que é a compreensão da Morte? Resultado que entendemos por Vida. Todos que se prendem pelo pensamento, se prendem pela vida. Convém, pois, insistir contra a violência de nossas mentes. A Ciência Social de hoje ensina ao Homem a se libertar dos seus pensamentos. Uma mente livre, um Homem livre de pensamentos...
Não se cruza uma força. As forças dificilmente se cruzam. Sim, filho, uma Força Cruzada... Salve Deus!
Eu conheci uma certa senhora por nome Calu, que era macumbeira e ninguém brincava com ela. De fato, fui acompanhá-la. Era perto da UESB. Foi feita uma matança de bichos. Foi uma coisa tão violenta que eu, em um canto, tive medo. Contei na UESB o que vira e tive o resultado. Disseram que um certo fazendeiro se candidatara a Deputado Federal e queria abater seu adversário. Fiquei muito impressionada e fui, voluntariamente, conhecer o paradeiro da vítima. Quando o encontrei, qual não foi minha surpresa: ele estava apenas com uma força esparsa de um cruzamento. Dez dias depois, os animais continuavam amarrados nas árvores, ainda intactos. Mais de dois bodes e outros bichos, que não sei bem agora, estavam secos, não tinham cheiro, nem nada. Era, apenas, uma força esparsa, ou melhor, um cruzamento esparso. Cruzamento, força cruzada na macumba, é realmente grave, muito grave!
Pelo simples descuido, no Templo, pegamos uma Força Esparsa. A Força Cruzada é algo delicado em todos os sentidos. A força que não se cruza é a Força Absoluta, projetada forte, de poder simplesmente objetivo. A Força Cruzada dos Caboclos com os Pretos Velhos é curadora e desobsessiva.
Se houver um descuido ou desrespeito, eles, em lugar de projetar atendendo à tua necessidade, deixam-na em torno de teus caminhos, perturbando tua visão, e poderás sofrer por longo tempo, pois ela passa a alimentar os teus elítrios!
Salve Deus! Sendo cruzada pelos Exus, tudo mal, não preciso explicar... Se recebermos uma força cruzada por Exus e estivermos bem assistidos por nossos Mentores, ela muito pouco poderá nos aborrecer. Estes fenômenos dos quais falamos são geralmente forçados por Amor ou por Desespero.
Passamos a falar nas forças existentes, sendo que, de qualquer maneira, fica intacta a experiência acima.
As Forças se dividem, e não podemos pesá-las, isto é, calcular o quanto vem quando as invocamos.
As Forças são um conjunto de magnético em ritmo acelerado, conduzindo-se num balé de luzes, onde as grandes Cassandras, levadas pela força de Morsa – O Vento, vão aninhando onde lhes convém.
Salve Deus, meu filho: veja onde podemos chegar... Nesta pequena carta, quero que pense e analise o quanto tua mente tem de poder.
Força Absoluta – É aquela emitida diretamente de uma fonte de energia para o plexo de médium. Pode ser Absoluta Nativa, que é da origem do espírito (no nosso caso, de Capela) ou Absoluta de Herança, originária de nossos charmes, de nossas encarnações passadas – ambas dependendo de nossa conduta doutrinária e agindo em todos os sentidos, isto é, nas Leis do Auxilio e de Causa e Efeito.

Força Animal – Veja Força Física.

Força Anímica – Veja Força Psicológica.

Força Centrífuga – É a força gerada pelo plexo, emitida na horizontal pelo médium, variando segundo sua capacidade de emissão e também conforme sua energia de origem. É usada na Lei do Auxílio.

Força Centrípeta – É a que vem dos planos superiores e atinge o plexo do médium, auxiliando-o e protegendo-o. Nas emissões e invocações recebe-se a força centrípeta, para utilização nos trabalhos.

Força Cósmica – É a força de Deus Pai Todo Poderoso e a de Jesus. Une todas as mentes harmonizadas com o Universo, ajudando o Homem onde quer que esteja, seja qual for sua religião ou filosofia, desde que predisposto a praticar o Bem. É a força suprema do Amor.

Força Cruzada – É uma combinação de forças que se completam, para a obtenção de efeitos mais fortes. O médium não consegue cruzar uma força, pois elas só se cruzam no plano espiritual, já chegando prontas ao plexo. Na Indução, usa-se uma força cruzada de Caboclos e Pretos Velhos.

Força Decrescente – É a utilizada nos trabalhos, nas cabalas, nos grandes abatas. Parte dos mentores, no plano espiritual, e fluiu, como uma grande cachoeira, pelo Adjunto, por seu Regente e seu povo. A perfeita sintonia de um povo com seu Adjunto permite a realização de trabalhos com maior precisão. Também, nos sandays, há esta força fluindo dos comandantes para os participantes.

Força Direta – É a que vai direta ao plexo do médium, sem passar por seus sentidos, não sofrendo qualquer influencia. Sua intensidade depende somente da condição do médium naquele momento, isto é, da situação de seu Sol Interior.

Força Esparsa – É a que fica vagando, sem destino, acabando por ser atraída por uma mente com baixo padrão vibratório. Pode estar em qualquer lugar. Até mesmo no Templo, uma conversa, uma falta de concentração, pode carregar um mestre com uma força esparsa. Pode ser de diferentes origens, e só são eliminadas através do trabalho, passando a vítima como paciente ou como participante.

Força Física – É a força do corpo, das energias que mantêm a vida: alimentação, respiração, etc. É indispensável estar bem equilibrada, porque vai influir diretamente no Sol Interior e no Interoceptível, influenciando na emissão do ectoplasma.

Força Iniciática – Emitida pelo plexo do médium desenvolvido (3P + 4N), complementa a força física e a força cósmica para o perfeito desempenho do médium em seu trabalho.

Força do Jaguar – É uma força cruzada, com as energias do Sol e da Lua, cruzadas coma a da Terra, formando um feixe que gera toda a energia vital do Sol Interior. É projetada como magnético animal.

Força Magnética – É uma força de atração de energias diversas, manipulada para obtenção, principalmente, de curas desobsessivas e físicas, emitidas geralmente pelos dedos das mãos e pelos olhos, e é responsável pelas simpatias ou antipatias entre as pessoas, já que portam as freqüências vibratórias do espírito que as emite. São portadoras de energias mediúnicas, que atingem o plexo dos pacientes, ajudando-os nas curas.

Força Mediúnica – É uma força de ordem transcendental, ultrapassando sempre, os limites da educação, dos hábitos e da situação física, aparecendo no comportamento humano através da personalidade. Essa força repousa nas forças física e psicológica, e é estimulada pelo espírito, refletindo outras personalidades e experiências de encarnações passadas. Embora existam forças mediúnicas de diversas naturezas fluindo por um médium, sempre há predominância que se projetam com mais intensidade. Nos aparás, há uns que são mais fortes quando projetam a força emanada daquele que é o Mentor daquele médium. A base da força mediúnica é o ectoplasma.

Força Nativa – É aquela que ainda não recebeu qualquer refinamento ou do médium que ainda não desenvolveu seu plexo. É forte, podendo ser positiva ou negativa, de acordo com o plexo de quem a emite. Na Sessão Branca, é manipulada a força nativa dos índios do Xingu. É emitida pela energia de origem animal ou física, misturada com a energia mediúnica.

Força Negativa – É qualquer força que desequilibre um mestre ou um trabalho. É atraída pelo baixo padrão vibratório. Pode ser mandada, por trabalhos em outra linhas e por projeções ou vibrações de baixo padrão, mas só penetram se encontrarem aquele a quem se destinem com sua guarda aberta, isto é, sem a proteção de seu próprio padrão vibratório. Quando mantemos o nosso padrão elevado até proporcionarmos a proteção de nossos mentores, que ajudam na desintegração de uma força negativa. Há objetos que armazenam forças negativas, fazendo mal ao seu possuidor e ao ambiente que o cercam.

Força Positiva – É a que ajuda a harmonização do sol Interior e leva à melhoria de situações de baixo padrão vibratório. De inúmeras naturezas, são emitidas pelos espíritos evoluídos, encarnados e desencarnados, pelos planos etéricos elevados, e até mesmo pelas energias naturais. São facilmente identificáveis, pois fazem por a quem as emite e a quem as recebe, proporcionando grande alegria e realização.

Forças Psicológica – É a que, gerada pela alma, vai transmitir as sensações psíquicas, tais como amar, pensar, sentir alegria, sofrer etc. Tem origem no sistema nervoso central, e aí são também recebidas. Forma, junto com as forças físicas e mediúnicas, um importante conjunto para o perfeito equilíbrio do médium.

Força da Terra – É a força física, a energia vital que está presente nos três reinos de nossa natureza: Qualquer elemento ou ser vivo gera força da Terra. É também chamada de força do Jaguar. Na realidade, o Jaguar representa a força da Terra + força vital.
Força Universal – É a força resultante do cruzamento da energia cósmica com as energias vitais e mediúnicas, e, se bem manipulada e distribuída pelo médium, produz fenômenos grandiosos. Agindo em forma integrada com outras forças, produz resultados surpreendentes.

Força Vital – É a força utilizada em todas as manifestações do médium, desenvolvido ou não. Proveniente da energia vital, própria do ser vivo, em que se manifesta com toda a intensidade o perfeito equilíbrio do Sol Interior e do Interoceptível, e que dá a cada um como que sua marca registrada. Cada um tem seu maior ou menor potencial de energia vital, e, portanto maior ou menos força vital. Na verdade, o que mais distingue um mestre de outro é a energia vital – e não a mediúnica – porque ela influencia diretamente o ectolítrio e, conseqüentemente, a produção do ectoplasma. É da energia vital que se origina a principal força para ajudar os desencarnados e tomar consciência de seu estado. O choque magnético é dado pela foca vital que, em conjunto com a força magnética, provoca a descarga ectoplasmática gerada pelo médium e que vai atingir o espírito necessitado.

O grande conjunto de forças que nos foram colocadas para utilização das energias que nos envolvem. O que precisamos é saber usá-las e como fazer sua manipulação. Tia Neiva nos deixou esse importante ensinamento:

“Meu filho, as forças são recebidas por meio do cérebro e fazem impressões na mente por ondas de pensamento, ficando gravadas como o som de uma música que, mesmo quando não é cantada, fica decorada a ponto de parecer que a estamos ouvindo. É a capacidade de recebermos e emitirmos as ondas mentais dos planos superiores que nos dá o poder de fazer as coisas que se encantam nas curas desobsessivas. Às vezes, captamos uma força e a emitimos na presença de um enfermo – e ele se cura como que por encanto, deslumbrando os demais, que não conhecem esse fenômeno como nós. Meu filho, assim espero em você, porque a vida na Terra tem também seus encantos. Tudo o que nasce na Terra nasce com a Divina Centelha, força e vida! É muito importante o trabalho que, juntos, emitimos na Cabala de Delfos. Vivemos em um Universo em que a importância das coisas não pode ser calculada por seu tamanho. Muitas vezes, dez mestres não fazem o que um só pode fazer! A Ciência não tem mais argumento para contestar os fenômenos extra-sensoriais, embora possa medir a meia vida. O Homem é um ser moralmente livre. Digo, filho, que o Doutrinador é um cientista porque sabe julgar com exatidão, julgando de acordo com os valores morais, com pureza e amor, neste Adjunto, onde as focas se unem em harmonia para um novo desenvolvimento doutrinário.”
Recordando o foi visto nas Emissões onde aprendemos a fazer a abertura de nossos plexos para o recebimento das forças que necessitarmos. Também pelas Invocações – outra forma de atravessarmos o neutrom e nos fazermos ouvir nos planos etéricos – e pelas Chaves obtemos a ligação que permite a chegada de conjuntos de forças a serem usadas para nossos trabalhos. Tanto a emissão, como a invocação e as chaves, devem ser feitas com voz pausada e firme, sem ser gritada, porque é quando são feitas que as forças começam a chegar.

Força do Xingu - “Jamais irei exigir, nos vossos aparelhos, a presença dos Anjos do Céu. Porém, irei sempre às matas frondosas do Xingu em busca das mais puras energias, para o conforto, a harmonia e a cura do corpo e do espírito e do desenvolvimento material de vossas vidas. Força do Xingu: força vital, extracósmica.” (Tia Neiva, s/d)

Na manipulação de forças são importantes as CHAVES, emissões precisas que não podem ser modificadas ou alteradas, utilizadas para abrir ou fechar os trabalhos. Suas palavras são como os dentes de uma chave comum. Se houver alteração, já emperram e não funcionam, não abrem nem fecham. As emissões são, também, chaves, que cada um utiliza para abrir o neutrom e ir buscar sua ligação onde estiver em condições de alcançar. As chaves que mais usamos na Doutrina para abrir ou encerrar trabalhos são:

Chave de Abertura da Preparação: Senhor, Senhor! Faze a minha preparação, para que neste instante possa eu estar contigo!

Chave de Entrega de Sofredor ou Elevação: Oh! Obatalá! Oh! Obatalá! Entrego neste instante mais esta ovelha para o Teu Redil!

As chaves são composições de palavras que não podem ser alteradas, porque, como em uma chave comum de nossas portas, essas palavras agem como os dentes que farão girar o cilindro e abrir a passagem. Qualquer alteração faz com que a combinação não se faça, e a passagem não se abra. Conforme a situação, uma chave pode ser feita mentalmente (uma elevação, por exemplo).

Na 5.ª Carta aos Rama 2000, nossa Mãe alertou os responsáveis por nossa Doutrina para os perigos da má distribuição das forças e para o desequilíbrio do Sol Interior. Em certo trecho disse: “Observamos, então, à Luz desse conhecimento, que é o plexo físico a base principal da recepção e emissão das energias dos diversos planos, e é o plexo responsável pela redistribuição dessas mesmas forças ao Micro e ao Macro plexos.”

Terminando um trecho de carta de 17/05/1978 de nossa Mãe, em que fala do Templo, de forças e do equilíbrio:

“Vou explicar mais uma vez: o Templo é a realização, é a figura da verdade e da razão sobre a Terra. Nele, constantemente reina um desagregar de forças cristãs, de Justiça e de Nelzun (vingança), fazendo seu Alaruê, o que quer dizer espírito vingativo, fazendo algazarra. Eis porque, filho, digo que teu padrão vibratório é a tua sentença! É difícil, mesmo dentro do nosso sacerdócio, cumprindo nossa Lei, ficarmos em paz ou arriar os punhos que envergam nossas armas, porque cada paciente tem sua força e chega com ela em desordem para ser coordenada por ti. Todos vêm com seus Alaruês, testando tua força e teu equilíbrio. Alaruê, conhecido pelos meus olhos de Clarividente, é uma enorme falange de espíritos que nos tenta a todas as horas de nossas vidas, nos nossos caminhos. Espíritos desclassificados, sem maldade, que só fazem discórdia, Ciúmes, Inveja, mas podendo, também, trazer alegrias. Porém, nossa missão com eles, na Corrente Indiana do Espaço, é despertá-los para Deus. Uma mesa ou trabalho que tenha prece em voz alta, afasta milhões deles, encaminhando-os, é claro, para os planos espirituais. Não gostam de loucos ou pessoas desequilibradas. Eles nos desequilibram e se afastam. Não há rancor, apenas tristeza... irrealização, frustração nesta linha...”
Salve Deus!



Meu Filho Jaguar,

Por que as forças de Deus não impediram a guerra e a força da cabala impede a guerra? Sim, filho, porque o Homem preso não pode alcançar um plano superior de desenvolvimento espiritual. Tudo que possuímos pelo que somos pessoalmente responsáveis, é a nossa alma. E esta Lei é baseada no fato de que toda matéria, todas as forças, os oceanos, a Terra, o Sol e a Lua fora criados por Deus.
O Homem não pode criar ou destruir a matéria nem pode criar ou destruir em vão. Sua força, sua energia, Deus criou para a felicidade individual do Homem e para o Homem, com o dever de transmutação, se o Homem não fosse contrário à cabala. Sim, o poder cabalístico é que no dá a faculdade de extrair a nossa energia. A Estrela Candente é cabalística e nela nós nos libertamos. Libertamos, porque emitimos a nossa energia, e este ritual cabalístico nos conduz o poder das amacês e das cassandras.
Filho, todo trabalho, trabalhado na hora certa, forma uma corrente inquebrantada. Foi respeitando os horários que consegui contar 108 horários do meu trabalho: Amor, Tolerância e Humildade. O mundo inteiro ou todos os homens do mundo não conseguem o que sete homens na força cabalística podem fazer. E, no vale do Amanhecer, tudo é cabalístico. Por conseguinte, tudo é possível aqui. As energias chegadas da Quinta Raiz do Continente Ariano fluem da Idade do Ouro. Filho, deves lembrar sempre que, se puderes, deve aprender a compreender a usar a tua força, te conscientizares de tuas influências desde os planos sutis. Sim, filho, conseguir uma consciência mais profunda, sentir despertar, sempre, novas ativações das correntes nervosas habitualmente inativas. Internamente, tomar consciência do corpo para poder desligar-se dele, permitindo esquecê-lo e, assim, sentir-se em perfeita liberdade de ação, as funções que te são próprias.
Temos por missão nos tornarmos um instrumento eficiente, tanto no sentido passivo, como ativo, curando o nosso próprio centro nervoso físico, afetivo, mental e espiritual, até tomarmos a verdadeira consciência de nós mesmos. Sim, filho, o Homem que se conhece a si mesmo é forte e inquebrantável. Filho: a verdade, na concepção do Homem, jamais existiu. È, portanto, que a concepção da morte resulta do comportamento da vida.
Sim, filho, um Homem, por mais nefasta que seja sua atividade, não pode ultrapassar certos limites do raciocínio, pela pobreza mental de que é dotado. Sim, pensamos, isto é o que achamos e nos desculpamos. Porém, o Homem tem igualmente sua origem. Sim, porque partimos de um só mundo, de uma só natureza. Dizem os nossos antigos que, ainda na era em que o vento uivava e as frondosas raízes, como membros de um polvo feroz, se salientavam na terra e na vida reclamava o Homem o seu calor, foi-lhe concedido o Sol Simétrico da Vida e do Raciocínio. Deus atravessou o primeiro raio do raciocínio, formando o plexo primeiro e segundo, onde a alma se acomodava no primeiro. O primeiro sustentava o centro nervoso físico, o corpo que é o poder do prana; o segundo, plexo prana, é a vida no centro nervoso, conforme o seu amor ou comportamento, alimentando-se pela Presença Divina, enquanto o plexo etéreo rompe o neutrom e sustenta o corpo, a carne. O Homem vindo de Capela chegou a viver em corpo fluídico, a ponto de fecundação, e nas grandes amacês nasceram os primeiros homens com o terceiro plexo, formando o Sol Interior, que é a formação total do Homem, que forma o elo do Céu e da Terra, e, o que é mais importante, o Micro-cosmo ou Micro-plexo. Por Deus, se formou o terceiro. Deus e seus grandes iniciados, formaram, na Terra, o poderoso “Hélios”, que quer dizer Sol Simétrico, onde o Homem cresceu e se organizou na Santa Centelha Divina. E, como tudo é complexo neste Universo de Deus, seguiu-se o plexo da vida na natureza, do animal e da planta. Foi colocado o plexo animal, surgiu o poderoso “Eron”, que quer dizer “Sol do Prana”. Eron, conduzido pelo prana, convém as forças de toda a natureza para, em uma só obediência, Deus. Vieram então, as grandes inteligências, formaram-se os poderosos sacerdócios. Saindo o mundo da somente natureza, veio a necessidade da Contagem das Tribos, e elas recebiam o Raio pertencente à sua evolução e sobre suas origens.
Os incansáveis sacerdócios começaram a encaminhar o mundo e a vida. Sim, filho, pois as guerras, os trovões e os sustos, as dores, são os principais instrumentos da evolução. Eu estou sempre a insistir que a vida espiritual é o melhor meio de ajudar aos outros a nos encontramos com as nossas velhas dívidas do passado. Sim, filho, assim é que a caridade vem ao teu encontro.
Sim, filho, vamos iniciar tudo o que Deus nos deu e com o que temos um compromisso. Sinta a Estrela Candente! Aqui na Terra, é o maior trabalho de desobsessão cabalístico. Sim, algo para que, hoje, meus filhos já estão preparados, exposto sempre. Para que a educação seja realmente eficaz deve ser tanto informal como formal. A preparação formal é esta que vens recebendo até aqui, a preparação informal é criada pelo equilíbrio da mente e envolve três momentos, que são pontos altos na constituição das heranças transcendentais, nas surpreendentes comunicações ou estado comunicativo emocional... Toques que, muitas vezes, vêm do extra-sensorial.
Vamos pensar o que é um trabalho cabalístico. Cabalístico é trabalho de cabala, trabalho de ritual, de gestos e cantos. A elevação do Doutrinador é um ponto cabalístico. Quero deixar claro que me refiro à Cabala de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não temos outra, porque, filhos, todo o encanto de nossa magia existe somente enquanto pensamos no Bem, concentrado nas três palavras: humildade, tolerância e amor! Se sairmos destas palavras, nada temos. A Estrela, com sua poderosa luz, paga o preço de sua amacê, na responsabilidade de um ritual cabalístico, que implica a força extraída de uma jornada no horário e da emissão de seus Comandantes. A jornada é o desenvolvimento do plexo na formação de uma seqüência com o Comandante na cabine; faz-se a preparação, o envolvimento com as Sereias e com o Povo de Cachoeira, mais uma jornada que é a revisão final; e, por último, os esquifes, os tronos, que são o resultado da cultura geral. O poder cabalístico não é tão fácil quanto pensamos, dispõe de uma raiz. Nós temos ao nosso alcance, pelo menos, três raízes e já estamos na quinta. Então, filhos, se as temos, é pela nossa responsabilidade na Lei do Auxílio.
Nosso compromisso! Muito em breve, Tanoaê levará seu fardo triste, deixando somente a Terra em seus planos crísticos. Tanoaê tem sua missão junto a nós. Será respeitado, somente o mundo cabalístico, que é o transcendental e o único que eu conheço.

Com carinho, a Mãe em Cristo

Tia Neiva

Vale do Amanhecer, 19 de setembro de 1980.

Tia Neiva nos ensinou que o plexo físico é a base principal da recepção e da emissão de energia dos diversos planos e por ele se faz a distribuição das forças aos três plexos de nossa natureza.
Salve Deus!





Plexos e Charme


Meu filho Jaguar,
Salve Deus!
Há um desagregar de forças, cuja força pode ser boa ou não dependendo do pensamento, dependendo da conduta doutrinária.
O Homem pode fazer o que quiser (eis o perigo), na força absoluta que cura é que, também pode prejudicar. Por exemplo, no Homem que tem força mediúnica e que muita coisa não deve saber: Duas pessoas que lhe vibram, pessoas a “ele” entrelaçadas por determinações cármicas. Essas pessoas ficam entregues aos seus destinos e ele, a vítima, é atingido, virando a arma (sua própria força) contra si mesmo.
Todo o trabalho do Homem parte de sua mediunidade e surge do seu Sol Interior. Consciente ou inconsciente, parte do seu Sol Interior. Todos nós temos um Sol Interior. Por exemplo: se a minha Conduta Doutrinária é uma conduta respeitável e tenho bons pensamentos, eu fico na presença das pessoas e elas vão relaxando. Depois de tirar todas as tensões, eu começo a desagregar o meu plexo!... Vou levando, também, pelo meu relaxamento ou sabe Deus como, pois não sei explicar muito os meus fenômenos. Sei apenas alguns truques para fazer esta desarmonia.
E vou me desarmonizando... Penso nas coisas que aquelas pessoas à minha frente gostariam de possuir... Ligeiras preces (preces do pensamento, não canto), até que eu sinto que as moléculas do meu plexo se deformaram. E como sabemos que “elas” se deformam? Sabemos porque sentimos vontade de sair dali... ligeiros cansaços... As pessoas vão melhorando... É ligeiro, menos de meia hora. Este é o instante em que podemos dizer: ESTOU EM HARMONIA COM O MEU PLEXO, POIS SINTO QUE ESTÁ HAVENDO DEFORMAÇÃO, ESTOU PARA O BEM.
Quantas pessoas estão harmonizadas em suas vidas profanas, seus plexos não se deformam e vem o perigo de desencarnarem e serem enterradas com o micro-plexo preso ao plexo físico! Quando o Homem desencarna e é enterrado nestas condições, fica o espírito inconsciente, ali mesmo pelo cemitério, até que a benção de Deus... Salve Deus!
Meu filho Jaguar, o charme é a Presença Divina Na Terra.
O charme não volta, ou seja, as energias que compõem a sua formação, não têm retorno ao seu ponto de partida ou à suaorigem.
O charme protege o Homem demais, é a força que sustenta o corpo, se espalha no corpo físico (é subcutâneo), logo depois da primeira pele. Quando desencarnamos, sai do corpo físico, igual a uma “fumacinha”, em forma espiral e fica próxima do mortinho. Após o seu enterro fica ali pelo cemitério.
Quando conseguimos “subir sem dívidas”, quando manipulamos todo este charme, ele é, então, levado pelos Mentores para a cura daqueles que mais necessitam. Quando eu desembarcar, alguém, passando por onde eu passei, poderá receber a cura, uma graça. Nos planos espirituais dirão: É compreensível, ela passou por ali e manipulou todo o seu charme.
O corpo físico é ornamentado pela Herança Transcendental, o mesmo que charme. Quando fazemos as consagrações estamos justamente buscando as nossas heranças.
Meu filho Jaguar, antes de prosseguir nos assuntos reservados para esta carta, quero lembrar-lhes que nem toda força que desagrega é tudo de bom, como no exemplo do plexo. Existem em nós forças em pontos vitais que quando desagregam é tudo de mal. Lembre-se do interoceptível e das forças incríveis que desagregam quando nos desequilibramos. Não preciso explicar. É tudo de mal.
Meu filho, como Espíritos Encarnados, somos:
Corpo Físico, Alma e Perispírito. Em Função de cada uma dessas constituições existe Um Plexo, assim distribuídos:
Corpo físico, plexo físico: O corpo físico é composto por partículas atômicas... Um grupo de átomos constitui a molécula e as moléculas reunidas formam o corpo. O plexo físico, ou plexo nervoso ou plexo vital, é um universo em miniatura, condensado em células vivas. É o plexo mais dinâmico das nossas emoções que governa os nossos desejos, é o mais coerente com a vida na Terra: nascimento, vida e morte. Este plexo tem por obrigação emitir vitalidade aos outros dois, que são o micro e macro-plexos, que falaremos a seguir.
Observamos, então, à luz desse conhecimento, que é o plexo físico a base principal de recepção e emissão das energias dos diversos planos e é o plexo responsável pela redistribuição dessas mesmas forças ao micro a ao macro-plexos.
Alma. o micro-plexo: a alma, o pequeno corpo, é posicionada em nosso corpo físico entre a cintura e a nuca. É a alma o corpo sanguíneo do Espírito... Se revela pelos nossos pensamentos, é quem recebe e emite as vibrações. É a alma a sede dos sentimentos, este Eu, o núcleo central das decisões. É na alma onde vive a minha individualidade transcendental, a emitir a minha personalidade transitória...
O perispírito, o macro-plexo: Perispírito... essa forma é Deus, é energia luminosa de ação e reação... é o invólucro do corpo, uma forma inorgânica sensível, sua espécie é dolorosa, e é o perispírito que projeta a nossa roupagem, ou nossa indumentária, ou seja, pelo pensamento.... por um conjunto de atrações provocadas e convergidas pela mente... pelo pensamento... emitem impulsos aos perispírito que molda, cria a sua roupagem, ou sua indumentária, mesmo no caso do espírito sofredor, que tem o perispírito apagado. Tanto no invólucro terrestre quanto no invólucro astral, temos a saber que o perispírito é o mais importante, o mais poderoso, não é tocado pelos nossos desejos, está sempre presente e não se inflama. É o mais significativo em razão de suas células. É o perispírito que emite a alma. É independente dela, se movimenta, atrai, comunica.
É o perispírito que retém, guarda conserva a modalidade adquirida durante a nossa vida na terra. O perispírito é a sede da evolução, ou seja, no perispírito fica o Registro Da Evolução Do Espírito.
Meu filho Jaguar, analisemos, agora, com mais profundidade o plexo físico, o micro-plexo e o macro-plexo como se fossem três formas de vidas diferentes e separadas. Porém, não devemos nos esquecer que os três estão em um, pegando como exemplo o átomo, que é formado pelo ânion, cátion e neutrom. Quando atinjo um objeto, não atingi o ânion ou cátion ou o nêutron, separadamente, mas, sim, o átomo. Impossível separá-lo.
O ectolítero fica entre os três plexos.
É o Sol Interior que emite para os plexos - corpo físico (plexo físico), alma (micro-plexo) e perispírito (macro-plexo).
Falamos aqui no espírito na sua condição de encarnado.
O espírito humano, ou o espírito em sua condição de encarnado, é simplesmente um espírito revestido por um corpo físico, com sua força subdividida pelo plexo físico e micro-plexo, e que, ao desencarnar, simplesmente se liberta do corpo, seguindo o curso natural de sua evolução.
Quando o espírito desencarna, fica o plexo físico, e vão o micro-plexo e o macro-plexo, que vão se apurando... Apurando, até que o espírito se torna divino e conquista o terceiro plexo: PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO - SANTÍSSIMA TRINDADE ou CHAVE DO VERBO DIVINO. Falamos aqui no Espírito fora da matéria, em sua vida além física, Salve Deus!
Com Carinho,
A Mãe em Cristo Jesus,





O DIA DAS CINCO RAÍZES - O sacrifício de Velêda.



Velêda era um Jaguar, um espírito nobre que com seus olhos dominava às mentes e via os quadros do passado, do presente e do futuro. Pitoniza dos Germânicos, suas profecias eram sagradas, e não sofria qualquer forma de pressão entre o seu povo.
Foi chamada a Roma, onde sua fama tinha chegado, para ver o quadro do Imperador Vespasiano.
Quando chegou a Roma, não conteve seu desprezo pela vida que levavam. Naquela época, a cidade atingia o apogeu de sua vida de devassidão e orgias. Conduzida até ao Imperador, Velêda previu a invasão dos Vikings, os guerreiros mascarados, que vinham do Norte, iriam destroçar os romanos e liquidar a cidade. Cheio de ira, Vespasiano mandou prende-la. Velêda era uma feiticeira – dizia ele – e não havia lugar para ela em Roma. Decidiu que somente a morte seria o castigo para quem ousava dizer que Roma teria um fim.
Vespasiano mandou conduzi-la à praça pública, onde exposta ao povo, seria julgada pelo crime de prever o fim de Roma. Junto a uma cruz, Velêda recebeu com carinho e amor, aqueles que a seguiam, que a entendiam como espírito superior que era, e, já sabendo o destino que a aguardava, despediu-se de seus guerreiros e suas tropas. Depois conduzida por centuriões romanos, foi amarrada a uma bíga, sendo esquartejada pelos cavalos a galope.
Agora, no 1º de maio de 1980, revivemos os últimos momentos de Velêda, e penetramos no nosso Quinto, porque Velêda era uma conjunção de cinco Raízes, e representava uma força viva.

Salve Deus!

Tia Neiva.




Tia Neiva

Em 1925, nasce no Brasil uma menina que se chamou Neiva Chaves Zelaya. Em 1957, com 32 para 33 anos, revela-se sua clarividência.
Em 1959 ela dá início à sua missão, a Missão de Pai Seta Branca (Pai Seta Branca é um espírito de luz, com várias encarnações, sendo uma delas como Francisco de Assis e, nessa condição é um grande missionário que há milênios exerce uma missão específica: socorrer a Humanidade em seus momentos de transição). Ela se liga à sua própria experiência de muitos milênios, sintetiza seus conhecimentos, atualiza-se com o Mestre Humahã no Tibet. Recebe a força dos Equitumãs, a ciência dos Tumuchys e atualiza os Jaguares. Adaptando o trabalho das antigas civilizações ao Homem do século XX, ela cria a figura inovadora do Doutrinador e coloca em funcionamento a Corrente Indiana do Espaço, com seus Raios e suas Linhas.
Neiva desencarnou em 15 de novembro de 1985. Por trás dessa criatura simples existia um fenômeno queescapava a qualquer classificação científica ou religiosa conhecida. Ela vivia e operava em vários planos,simultaneamente, e com plena consciência em cada um desses planos. Tia Neiva podia visualizar o passado e futuro e manifestar sua visão emtermos racionais; podia ver e conversar com seres de outras dimensões. Vivia na personalidade e na individualidade ao mesmo tempo.Ela era médium universal, isto é, tinha todas as mediunidades conhecidas das ciências mediúnicas. Ela conhecia toda a iniciática fundamental, os alicerces de todas as religiões e operava fenômenos que a habilitavam a iniciar outros seres humanos. Conforme os fundamentos dos Grandes Iniciados, somente um iluminado pode iniciar a outrem: ela era uma iluminada.
E hoje, os Jaguares, simbolizando a figura do felino, lutador, guerreiro, tornam-se médiuns, pessoas comuns, que, tendo afinidade com Pai Seta Branca, empregam seus talentos mediúnicos em seu próprio benefício e aos que precisam, com base nos princípios do Mestre Jesus e seu Sistema Crístico, na Lei do Amor e do Perdão.


Mário Sassi, Trino Tumuchy


Nityamas nós Somos!!!!!

Nityamas nós somos,
Alegria do templo,
Cantando e encantando
Alegres, contentes!
Cantando e sorrindo,
E os mantras ao vento,
Emanamos e unimos,
O povo do templo!
Temos muitos amigos...
Bons amigos nós temos,
Com amor e carinho,
Somos povir do templo!
A força do Cristo
Do bom nazareno
Jesus esperança
Desta força vivemos.
Ao índio amamos,
na doutrina nós cremos,
Com Yara querida,
Vamos sempre pra frente!
Nityamas nós somos,
Alegria do templo,
Cantando e encantando
Alegres, contentes!
Composto em 23 de maio de 1983 e alterado em 23 de abril de 1995