MINISTRO PARLO

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domingo, 4 de julho de 2010

ALCOOL, O VENENO DO JAGUAR


Ao ingressar na Doutrina do Amanhecer o médium é informado que, a partir daquela data, ele não mais poderá ingerir qualquer tipo de bebida alcoólica ou fazer uso de entorpecentes. É deixado bem claro para o médium iniciante que não se trata de questão moral ou qualquer tipo de campanha contra o alcoolismo, porém uma questão de ordem técnica, de ordem mediúnica.
                O álcool contamina o ectoplasma, que é a energia motriz da mediunidade, tornando o médium, que dele faz uso,  um instrumento danificado, incapaz de curar aqueles que o buscam. A energia ectoplasmática de tal médium apresenta baixo teor vibratório e é contaminada pelas emanações alcoólicas, trazendo danos ao paciente e desequilibrando mais ainda o espírito sofredor que é trazido ao templo para receber energias de um plexo equilibrado e seguir para Deus, em paz.
                A situação do iniciado é ainda mais séria. O álcool é para o iniciado como um punhal fincado em seu peito, trazendo-lhe conseqüências danosas a curto ou médio prazo. Um médium que ingere bebida alcoólica não consegue captar e nem manipular energias iniciáticas presentes em grande parte dos trabalhos do Amanhecer. Ele é, portanto, um rádio sem antena, uma lâmpada sem luz, uma música sem melodia.
                Tia Neiva ensinava que a união da força extra-etérica com  a energia vital  ou magnético animal do médium gerava a força da cura desobsessiva. Portanto, como o álcool impede a captação desta força extra-etérica, que vem do astral superior, o médium que bebe não promove a cura desobsessiva. Sabemos, também, que o médium do amanhecer, nos seus momentos de sono, se desdobra e vai até o canal vermelho, levando sua preciosa energia ectoplasmática, para continuar o trabalho iniciado durante o dia nos templos do Amanhecer. Evidentemente, que isto só é verdade para aqueles que têm uma energia limpa não contaminada pelos resíduos alcoólicos.
                Alguns desavisados pensam que beber vez ou outra não traz problemas. Estão errados! O álcool não é liberado da corrente sanguínea com facilidade. Os seus efeitos perduram. Alguns pensam que podem beber e depois passar nos tronos algumas vezes e que tudo fica bem. Que estão “limpos” para trabalhar novamente. Estão errados!  Um preto velho desintegra forças negativas da aura do médium, afasta sofredores, mas não retira o veneno que está contaminando o seu ectoplasma, o seu fluido vital ou magnético animal. Tia Neiva, em uma de suas aulas, demonstrou a sua decepção com alguns mestres que insistiam em “se envenenar através da bebida”.
                E então? O que devem fazer aqueles que estão em falta com a sua conduta? Refletir com seriedade e consciência e tomar uma decisão. O que é mais importante? A Doutrina ou o álcool? Pagamos um preço por sermos médiuns de uma doutrina iniciática. Não existe meia doutrina iniciática ou meio médium iniciático. Como dizia Tia Neiva: ”passamos o tempo de brincar”. Não existe meio termo. A questão não é beber pouco ou de vez em quanto. A questão  é não beber nunca!
                E de repente surgem vozes capciosas murmurando que beber socialmente não tem problema. É mentira! Mentira para iludir suas consciências já perturbadas, que sentem os reflexos das dissimulações em que se envolvem, tentando encobrir os seus atos. E eis que procuram adeptos, seguidores, pois não querem errar sozinhos. E buscam convencer àqueles sobre os quais têm ascendência, enquadrando-se bem nas palavras de Jesus: “São cegos conduzindo cegos e se um cego conduz outro, caem ambos no fosso.”
                Pai Seta Branca não exige santidade. Pai Seta Branca exige conduta. A conduta do homem, do missionário que se conhece, que sabe que não é melhor do que ninguém, que ainda tem muita terra no coração, mas que está disposto a lutar por um ideal, que acredita em se tornar um ser humano melhor e que a Doutrina do Amanhecer lhe aponta um rumo, um caminho rumo ao sol de sua evolução!
               
                                                                              ADJUNTO PARLO

OLINDA, 18 DE MAIO DE 2010.

MEDIUNIZAÇÃO, PERSONALIDADE E INDIVIDUALIDADE



O ato de mediunizar-se é requisito essencial para o trabalho do médium do Amanhecer. A mediunização permite que o médium entre em sintonia com as forças espirituais que o regem, permitindo que ele se torne um instrumento eficiente da espiritualidade superior.   A mediunização é instintiva, natural e todo médium sabe que o primeiro passo para consegui-la é esquecer os problemas da vida diária e concentrar-se nos objetivos do trabalho espiritual, entregando-se a ele com alegria e dedicação. Mas, se é tão simples, porque, às vezes, é tão difícil?
A razão está nos conflitos que muitas vezes envolvem a nossa personalidade. Nem sempre, ao chegar ao templo, conseguimos nos desligar dos problemas inerentes à vida diária. Problemas financeiros, profissionais, referentes à saúde e à família podem tumultuar nossos pensamentos nos impedindo de trabalhar com harmonia. Alguns poderiam dizer, então, que o médium só deveria trabalhar quando estivesse com a vida harmonizada, sem problemas que perturbassem  a sua mediunização. O difícil, então, não seria a mediunização e sim encontrar o médium que não tivesse problemas.
Todos nós trazemos uma bagagem de erros de vidas passadas que, a todos os instantes, influenciam a nossa vida, nos causando sofrimentos maiores ou menores em nossa jornada nesta terra. O médium não é um privilegiado a quem foi prometido uma vida sem percalços e sim alguém que se comprometeu a usar a sua mediunidade para se reabilitar dos erros de outrora. Logo, através da mediunização, o médium pode, temporariamente, esquecer os seus conflitos e entrar em sintonia com as forças superiores que regem o Amanhecer, gerando energias curadoras para aqueles que o buscam.
No entanto, nem sempre os obstáculos estão na vida do médium mas, sim, na vida que o médium está habituado a levar. Mágoa, inveja, ciúmes, intrigas, fofocas, preconceito, preguiça e egoísmo são alguns das características humanas que, às vezes, são levadas para dentro dos templos e que interferem no exercício da mediunidade e da convivência entre médiuns, trazendo desilusão, angústia e sofrimento. A ninguém é exigido perfeição, porém de todos se espera que haja um esforço para oferecer o melhor de si à doutrina, aprendendo cada dia um pouco mais e se tornando, a cada dia, uma pessoa melhor, dentro e fora do templo.
Mediunizar-se, então, é entrar em sintonia com sua Individualidade, deixando que ela passe a conduzi-lo em seus trabalhos mediúnicos e em sua jornada de missionário. Em nossa individualidade temos tudo de bom e de puro. A nossa individualidade não se contamina com as pequenas coisas que, muitas vezes, desarmoniza a personalidade. A Individualidade contém a experiência de muitas vidas e  a sabedoria armazenada de erros e sucessos ao longo do tempo. A personalidade busca na individualidade aquilo de bom que ela necessita para seguir o seu caminho com harmonia.  A sabedoria do homem aumenta na mesma medida em que sua personalidade ouve a voz de sua Individualidade.
A personalidade é o que nós somos hoje. Ela é influenciada pela educação que recebemos, o meio em que fomos criados e a sociedade da qual fazemos parte. De modo diferente da Individualidade, que só abriga em si o que é bom, a personalidade sofre as influências das tendências negativas de outras vidas, que repercutem na vida atual e nos fazem cometer erros.
A consciência é o campo onde a Voz da Individualidade ou Voz que fala no silêncio se manifesta à nossa personalidade. O Espírito ou Individualidade (não confundir com espírito desencarnado) atinge o ápice de sua evolução quando tem domínio total sobre os seus veículos de manifestação na terra, tornando-os plenamente receptivos à sua mensagem de amor e paz. Uma frase que pronunciamos na abertura de nossos trabalhos resume bem isto:
“ Oh! Jesus ilumina a minha consciência para que santificado seja meu Espírito algum dia!”


                                                           ADJUNTO PARLO

OLINDA, 31 DE MARÇO DE 2010

quarta-feira, 10 de março de 2010

CURSO DE 7º RAIO

  ESTÃO ABERTAS AS  INSCRIÇÕES PARA O CURSO DE 7º RAIO NO OLINDA DO AMANHECER QUE SERÁ NO DIA 25/03  PARA DOUTRINADOR E NINFA LUA E 26/03 PARA NINFA SOL E AJANÃ ÀS 21:00 HS. INSCRIÇÕES NO CASTELO DOS DEVAS AS QUARTAS, SÁBADOS E DOMINGOS OU NO DIA DO CURSO. CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS.

 OBS: O CURSO DE SETIMO NÃO FOI ADIADO! AS INSCRIÇÕES CONTINUAM ABERTAS!!!!!!

domingo, 7 de março de 2010

AS RELIGIÕES E A VELHA ESTRADA


 
            A religião surgiu da necessidade do homem de se encontrar com o seu criador. Nos primórdios da evolução da humanidade, o homem primitivo via nas forças da natureza a manifestação deste ser criador, sentindo um misto de medo e adoração. Surgiram, então, Deuses de toda ordem, geralmente feitos a imagem e semelhança do homem, portando a mesma carga de defeitos da humanidade que os tinha criado. Surgiram, também, os intermediários entre os deuses e os homens, dotados, na maioria das vezes, de mentalidade superior e faculdades mediúnicas desenvolvidas, dominando consciências através do medo que impunham pelos poderes que possuíam ou fingiam possuir. Muitos praticavam a magia nativa, manipulando forças  da terra, produzindo fenômenos que podiam ser bons ou maus.
            Em alguns pontos da Terra  surgiram focos de luz espiritual e verdadeiros intermediários  entre o homem e o Poder Espiritual começaram a pregar verdades que traziam ao homem a certeza de sua  origem Divina. Caldéia, Índia, China, Egito, Grécia, a luz da verdade brotava para aqueles que conseguiam enxergar através da cortina formada por muitos Deuses, cultuados pela grande massa da humanidade. Através de símbolos acessíveis apenas aos iniciados, grandes verdades se escondiam, algumas delas sendo consideradas pela humanidade atual apenas como fantasias geradas pelo imaginário popular do homem daquela época.
            Infelizmente, a evolução do homem se faz pela escolha entre o bem e o mal. Como disse Jesus, a semeadura é livre, mas acolheita é obrigatória. À medida que as religiões agregavam em torno de si um número cada vez maior de adeptos, influindo nas decisões e destinos de povos inteiros, a ambição e sede de poder, penetrou no coração de muitos homens desavisados, que viam na religião não um caminho para Deus, mas sim um meio de satisfazer os seus anseios e vaidades. Muitos desses homens, ao desencarnarem, ficavam presos ao plano astral inferior, influenciando com suas mentes poderosas e seus corações duros, outros líderes, muitos dos quais sucumbiam àquela força negra, perpetuando um reinado de sombras e sofrimento.
            O Mundo Espiritual sempre trabalhou incessantemente para neutralizar as forças da ignorância. Em todas as épocas, missionários das mais diferentes linhas encarnaram na Terra, trazendo a mensagem correta, o alerta necessário àqueles que se tinham desviado do caminho. No entanto, o livre arbítrio do homem, sempre impôs limite à atuação Espiritual.
            Quando Jesus chegou à terra, a situação do planeta era caótica. Nuvens negras se irradiavam do mundo físico aos planosetérico e astral, impedindo que a Luz Espiritual chegasse à Terra. Jesus foi a Luz que dissipou as trevas. Jesus foi o grande Mestre que veio trazer a mensagem do Amor e do Perdão. Jesus trouxe ao homem sofrido da Terra, a Boa Nova: todos eram iguais, ricos ou pobres, senhores ou escravos; e todos eram amados por Deus do mesmo modo. Deus era um Pai de amor, que perdoava sempre e assim devia também fazer o homem.
            Mas Jesus sabia que os seus ensinamentos estavam acima da capacidade da grande maioria da humanidade. Sabia que uns poucos o entenderiam e o teriam em seus coração. Esses poucos seriam o Sal da Terra, como os chamou e, em todas as épocas, dali por diante, sofreriam, levando sua mensagem ao coração do homem. A sua mensagem atravessou os séculos e o Sal da terra se espalhou por todos os recantos, todos os países e povos, trazendo esperança e consolo. Quando partiu da Terra, do alto de sua cruz, chorou compadecido da humanidade e do longo caminho de dores e ignorância que ainda teria que percorrer. De braços abertos, naquele momento supremo, abraçou, em Espírito, seus irmãos, bons e maus e, despindo-se de sua roupagem material, se revestiu de luz como a do Sol que ilumina a humanidade!

                                                                                          ADJUNTO PARLO



MENSAGEM DE PAI SETA BRANCA

31 DE DEZEMBRO DE 1984

        Salve Deus, filhos queridos do meu coração!
         Filhos, livre é o Homem que se considera escravo de uma grande idéia, é aquele que entrega toda a sua energia. O seu auxílio mais poderoso foi o seu caso sucedido com a humanidade, lutando bravamente nas profundezas, pronto a voltar-se ao espírito mais uma vez, continuar na sua habitação, sabendo conhecer, entrelaçando-se com seus irmãos. Então, os Homens passam a viver entre irmãos, onde é a hora do Homem ser feliz em toda a sua vida e ter seus mistérios esclarecidos. Porém, apenas para aqueles que mergulharem no Quinto Reino!... Estes fenômenos esclarecidos apenas na pureza de motivos.
         Meus filhos Jaguares! Já sois capazes de penetrar nos fenômenos das palavras claras e das obscuras, manobrando de uma vida para outra, no domínio de suas fatais dimensões e nas luzes que virão ao vosso encontro.
         Todos os filhos mergulharam nas cegantes profundidades do materialismo, em suas lutas para obter o domínio do mundo físico, esquecendo as tarefas que lhes foram designadas. Somente o caminho do amor incondicional vos oferece, filhos, a inteligência, a curadesobsessiva, o respeito por todas as coisas e ser ouvido por toda a humanidade!
         Sim, filho, o teu amigo ou o teu irmão ouve-te aqui. No silêncio daquela noite te seguiu, uma vez mais, até o fim... E estas pedras ficam de novo gravadas!
         Apressa-te, filho, para não deixares escapar nenhuma ovelha do teu rebanho, que o teucarma te entregou. Não deixas que partam sem a tua compreensão, sem o teu calor vital.
         É feliz, filho, aquele que sabe o que quer! Descoberto o propósito elevado de tuas aspirações, sintas-te com suficiente coragem para escalar montanhas e receber os teus amigos e contemporâneos que estão surgindo dos mares e das matas frondosas. São poderes, filho... É o penhor da divindade!
         Temos a vida em outra dimensão, que avança no limiar deste Terceiro Milênio!
         De vós, mestres Jaguares, filhos deste Amanhecer, na faixa evolutiva em que vosencontrais, Eu, o vosso Pai Seta Branca, nada tenho a desejar.


 CADEIAS QUEBRADAS


            Durante séculos o ser humano vem repetindo experiências fracassadas, na tentativa de se libertar de determinadas fraquezas, determinadas tendências que, vida após vida, o acompanham, provocando grandes sofrimentos àqueles que cruzam seus caminhos nos carreiros terrestres. Levados pelo remorso, se submetem, enquanto no mundo espiritual, à Lei Cármica, de boa vontade, e voltam à terra, cheios de boas intenções. Aqui chegando, no entanto e, defrontando-se novamente, como é da Lei, com as mesmas tentações, situações semelhantes, antigos companheiros, velhos desafetos e dores que não souberam aceitar nas experiências passadas, se deixam levar pelo desespero e pela revolta. Permitem, assim, que as velhas tendências novamente aflorem. Distanciam-se vibracionalmente das influências benéficas dos seus mentores, hipnotizados pelas ilusões que o mundo físico oferece. O caminho fica aberto, então, para que forças negativas se instalem, provocando toda ordem de desequilíbrios. A ação conjunta de espíritos cobradores e das forças destrutivas geradas pela própria desarmonia, atraídas pela Lei da sintonia, completam o quadro, levando, algumas vezes à perda total da reencarnação.
            O jaguar é um espírito comprometido que, em vidas sucessivas usou de modo errado o conhecimento que era portador, se deixando levar pelo orgulho e vaidade. Pela falta de amor, deixou muitos seres entregues ao sofrimento e ao desespero. Hoje, graças ao amor de Pai Seta Branca e de muitos espíritos abnegados, tem a feliz oportunidade de levar a Deus, através do trabalho missionário, àqueles que no passado não soube ou não quis amar. Missionário, com um
plexo iniciático, emitindo da Terra ao Céu as mais puras energias, na manipulação das forças benditas que promovem a verdadeira cura iniciática. Trabalhando ao lado de seus irmão na sintonia bendita daqueles que acreditam no que fazem, que têm fé em uma causa e que sabem que caminham para um mundo melhor.
            A vida do Homem Jaguar, infelizmente, não é fácil e o seu carma, geralmente pesado, é um fardo, difícil de carregar. Muitas vezes, ele se deixa levar pela falta de fé, pelo inconformismo, perde a sintonia e se esquece que existe um Mundo Espiritual a sustentá-lo. Sua mente, passa a vibrar em desarmonia e se fixa mais nas coisas negativas do que nas construtivas. Pela sua própria força vibratória, ele se enreda em uma teia de vibrações que lhe trazem grandes sofrimentos. A presença de cobradores e de espíritos de baixo teor vibratório, que sentem prazer em trazer desequilíbrios, exige  constante vigilância, mente firme e perseverança  do Mestre Jaguar.
            As correntes, as cadeias que nos prendem ao nosso passado só serão quebradas, através do trabalho incessante, na lei de auxílio, através do nosso esforço em aprender a tolerar, a perdoar e a amar. Aprendendo a calar na hora certa e  evitando o julgamento destrutivo viveremos melhor. Arrancando o ciúme e a inveja de nossos corações, conseguiremos  receber com mais facilidade as intuições que vêm dos nossos mentores. Tendo mais fé, trabalharemos com mais paz, mais alegria e mais convicção. E como nos diz nosso Pai:
            “ Imantrai com o vosso trabalho, esta faixa que levais no peito, da cura e do conhecimento. Ela simboliza o Cristo na sua caminhada, fronteira vívida no exercício da salvação. Jesus prescreverá o vosso resto cármico e melhor cumprireis esta missão simétrica!”

                                                                                                                                 ADJUNTO PARLO

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

HISTÓRICO DO ADJUNTO ADEJÃ MESTRE FRÓES


HISTÓRICO MEDIUNICO
Meus irmãos em Cristo Jesus,
Salve Deus!
Estou apresentando, a seguir,  a pedido de muitos missionários e missionárias, um resumido histórico da minha trajetória como médium na Doutrina do Amanhecer,  paralelamente aos fatos e acontecimentos bons  ocorridos até a presente data, não com interesse de aparecer ou coisa semelhante e, sim, como meio de mostrar aos novos e lembrar às minhas irmãs e irmãos veteranos o grande esforço e dedicação de nossa querida Mãe Clarividente, para nos trazer o verdadeiro conhecimento cabalístico e da vida fora da matéria. Siga os seus ensinamentos:humildade, tolerância e amor. A humildade e a tolerância, segundo ela, são envelopes que nos conduzem ao amor, o amor incondicional e este é a mola que move o Universo, a energia que harmoniza os três reinos de nossa natureza, nos proporcionando a faculdade da cura desobsessiva e da cura do plexo físico. Alguns irmãos afirmam que, se estamos na Terra não conseguiremos ter o amor incondicional, porque é uma característica dos espíritos de luz. Puro engano, a nossa Mãe nos ensinou que somente nos libertamos quando nada mais temos a fazer na Terra, quando o espírito se liberta das forças animais. O homem pode constantemente sentir a força vital (animal), a força da terra e ter o amor incondicional, de forma natural e espontâneauma coisa  não elimina a outra. Como é um resumo, peço desculpas por estar omitindo muitos detalhes neste relato e o nome de muitos irmãos e irmãs que participaram, também, dos diversos acontecimentos aqui descritos, apenas estou querendo passar, principalmente,  uma noção geral de tudo que vivenciei e a nossa Mãe nos trouxe e fez, durante um breve período de sua vida e ultima etapa de sua jornada física neste Planeta.
Ingressei na Doutrina em dezembro de 1.973 após duas consultas com Tia Neiva e realização de trabalhos especiais nos Tronos. A segunda consulta foi determinante, quando ela me esclareceu da necessidade de participar dos  trabalhos espirituais, mostrando-me que somente através do desenvolvimento da  mediunidade poderia solucionar os inúmeros problemas que tanto me afligia no momento e outros que estariam por chegar, mesmo assim, antes de ingressar, apenas pela ação do trabalho especial fui surpreendido por um  fenômeno,  aconteceu uma cura desobsessiva, um dos principais problemas que me consumia naquele momento desapareceu de imediato,  o que  ajudou na minha decisão de ingressar  na Doutrina do Amanhecer.
Naquela época não existia instrução teórica no desenvolvimento, comecei direto pela prática, fazendo convite da entidade, puxada do sofredor, a doutrina (evangelização), a chave de entrega do sofredor, o passe magnético, quando em 27/09/1974, recebi a Iniciação Dharma-Oxinto, realizada por Tia Neiva, ainda no templo de madeira. Antes da minha iniciação presenciei a realização do primeiro ritual para entrega do Diploma do Doutrinador, seguido de outros. Desta data para frente iniciou-se a construção do novo Templo e os trabalhos foram transferidos para o pomar, ao ar livre, debaixo das mangueiras. Passados alguns meses, basicamente no ano de 1.975, os trabalhos retornaram ao local anterior já no  novo Templo,  com algumas partes ainda sem telhado. No Castelo dos Devas o Mestre Barros já fazia os primeiros registros dos médiuns, com a função de Coordenador e, em seguida  Filho de Devas.
Neste mesmo ano, a nossa Mãe Clarividente dava início aos preparativos para uma nova etapa, o Mestrado. Começava chegar as primeiras orientações dos Planos Espirituais e, em uma de suas aulas, no domingo, fui chamado por ela, no Radar, quando me perguntou se gostaria de ser um Devas e, ao responder que “sim”, ela pediu ao corpo mediúnico presente uma salva de palmas, informando-me que a partir daquele momento eu teria que assistir todas as suas aulas e atender as suas convocações, quando necessário. Assim foi realizada a minha consagração como  Filho de Devas. A seguir, Barros e eu fomos convocados por Tia Neiva para definir  as classificações, as Falanges do Mestrado, os grupos dentro de cada Falange, quando fomos classificados como 1º e 2º Filhos de Devas e a partir daí preenchemos as demais vagas. Fizemos muitas reuniões com Tia Neiva para definir os Orixás, as atribuições de cada falange, classificar os médiuns e receber dela o ritual da Elevação de Espadas e, em 30/10/1975 foi realizada a 1ª Elevação no Templo Mãe, porém não tive condições de ser consagrado na referida data, por falta de indumentária, ocorrendo somente em 01/01/1976. Antes deste acontecimento já tinha participado, também, junto com o Barros, da preparação das primeiras Falanges Missionárias (Nityamas, Magos e Samaritanas) que foram trazidas para conduzir os rituais e compor o Aledá para a Elevação de Espadas. Posteriormente, cada Falange Missionária existente hoje foi chegando,  conforme a necessidade dos trabalhos e rituais que iam sendo implantados, sendo entregue após a consagração dos Adjuntos Alufã-Barros e Adejã-Fróes, a responsabilidade pela emissão,  pelo desenvolvimento, atribuições e eventos designados a cada missionária.
Neste meio tempo a construção da Estrela Candente já estava em andamento e foram realizadas várias Elevações de Espada até sua inauguração em 1º de maio de 1.976. Antes deste evento participamos junto com Tia Neiva e o corpo mediúnico de alguns ensaios para definir as instruções sobre o ritual, o que deu origem mais tarde à Lei da Estrela Candente.  Logo em seguida foi construída a Cabala, hoje Turigano, representando o Oráculo de Delfos, onde os mestres, na maioria consagrados Adjuntos em 1.978, fizeram a primeira transferência de forças ou heranças, conforme texto abaixo:
As orientações sobre o mestrado não paravam de chegar da espiritualidade e sempre estávamos ao lado da Tia Neiva para elaborar as emissões, formar as falanges missionárias, fazer as devidas anotações sobre leis e rituais e receber instruções para o Ritual do 1º de Maio de cada ano,  nas reuniões no Templo ou na Casa Grande. Cada ano, segundo a nossa Mãe, revivemos, nesta data, as heranças de uma ou mais encarnações.  Por exemplo, o 1º Maio de 1.980, revivemos Veleda, a conjunção de 5 raízes, o prenúncio do 5º ciclo.
Ainda no ano de 1.976  o Nestor (1º Mestre Jaguar) foi autorizado a ministrar aulas de centúria ( Pré-centúria), realizando em torno de 3 a 4 cursos antes da primeira consagração. Paralelamente à realização dos cursos, a nossa Mãe Clarividente ia recebendo o nome dos Povos que, segundo ela, eram Cavaleiros com 3 ou 4 metros de altura   que  representavam as forças das águas, das matas, das cachoeiras, do ouro e da prata etc. e em 30/10/1.977 foi realizada a 1ª Consagração de Centúria, da qual participei como Devas, juntamente com Barros, Capuchinho e Jorgito, na montagem/execução do ritual, quando fomos consagrados centuriões.
Um pouco antes da data acima mencionada, alguns mestres que foram consagrados começaram a se definir na execução das atribuições no Templo e na Estrela Candente,  destacando-se nos comandos dos trabalhos,  buscando suas heranças e logo após algumas Consagrações de Centúria, no final do 1º trimestre de 1.978, aproximadamente, nossa Mãe Clarividente nos chamou para trabalhar na formação dos Adjuntos Koatay 108 Raio Adjuração Rama ou Raja 2000 (Arjuna Rama ou multiplicação divina), na implantação da estrutura hierárquica do Amanhecer,  como doutrina iniciática, com o objetivo de se obter uma maior manipulação de energias, a força decrescente.  De uma forma geral, a referida estrutura era composta dos seguintes mestres: Tia Neiva, Trinos Presidentes e Trinos Herdeiros, Adjuntos, 7º raios, 6º raios, Ninfas e Ajanãs. O trabalho foi intenso até a data da Consagração em 1º de Maio de 1.978. Nesta época já existia em torno de 5.000 mestres e para se definir quem eram os Adjuntos, os Sétimos de cada Adjunto, os Sextos de cada Sétimo, os Ajanãs e Ninfas para cada Adjunto, tivemos que transportar os arquivos do Templo para a Casa Grande, onde Tia Neiva nos orientava na montagem do organograma, no formato oval semelhante ao Templo. Lembro muito bem que junto com o Capuchinho (in memória) fomos até um profissional (desenhista) para transferir a estrutura montada para papel manteiga, com a finalidade de se fazer cópias reduzidas para o preenchimento dos nomes de cada Adjunto e componentes. Na gráfica do Jorgito foi impresso o Sol Simétrico, contendo o nome  dos Trinos Presidentes, Trinos Herdeiros e Adjunto e no dia do ritual todos assinaram, na presença da Clarividente,  para certificar a consagração de cada mestre Adjunto. Com o desencarne da Tia Neiva não sabemos onde foi parar o original do organograma. Em fim, relacionamos todo corpo mediúnico por Adjunto e fizemos um quadro na entrada da Estrela Candente para o posicionamento dos componentes. O ritual teve início às 6 horas da manhã e término às 10 horas da noite e foi realizado no Santuário (Oráculo de Amon Ra), local situado no Lago de Iemanjá, no sentido oposto à Pirâmide, onde o Adjunto pediu a permissão para se espiritualizar, fazendo o juramento em frente à Clarividente e, próximo à Cabala, colocamos três tronos (Vale dos Reis), onde os Trinos Tumuchy, Araken e Sumanã,  entregava a Lei do Arjuna Rama, devidamente assinada, após se espiritualizar no Oráculo de Amon Ra e sua solicitação em nome da Mãe Clarividente. A nossa Mãe não se afastou do local durante todo o ritual. Segundo ela qualquer deslize seria muito perigoso, porque foi aberto um portal de desintegração de forças, onde as heranças chegavam e eram manipuladas e transformadas em eflúvios luminosos. Dois meses após foi realizada uma nova consagração para a transferência dos Rajas para Ramas. Todos receberam a classificação de “ADJUNTO KOATAY 108 RAIO RAMA ADJURAÇÃO”, incluindo os que eram “Solitários Decrescente”.
Os ensinamentos chegavam incessantemente através de nossa Mãe Clarividente, por cartas, aulas no Templo, na Casa Grande. Após o Trabalho Oficial, acompanhávamos a Tia até a Casa Grande, com o pretexto de tomar um cafezinho, onde as instruções continuavam até 4 ou 5 horas da manhã, o que apelidamos de “CORUJÃO” e o café com leite e pão tinha um sabor muito especial. Nestes corujões recebíamos muitas lições e algumas vezes tínhamos a presença do Pai Seta Branca, Pai João, Mãe Tildes, Tiãozinho e outros trazendo novos trabalhos e decisões importantes para a Doutrina, inclusive fazíamos muita  mentalização em favor dos nossos governantes. Em alguns momentos manifestavam, também, espíritos sofredores, como um ex-colega de trabalho do Mestre Mário Sassi.
Após a Consagração foi permitida, por um período, a migração  dos componentes de um para outro Adjunto, com a finalidade de ajustes. Contudo, somente em maio de 1.984, com o surgimento da Lei Dharma Oxinto restringiu-se por completo a mudança de Adjunto, com exceção dos  casos excepcionais, após avaliação de Tia Neiva e dos Trinos Presidentes.
Sem muita precisão nas datas, a partir do final de 1.978 até 1.985 muitos fatos e eventos ocorreram, destacando-se os seguintes:  Os Trinos Presidentes recebem o título de Arcanos e posteriormente os Adjuntos. Em seguida chegaram os Cavaleiros dos Trinos e Adjuntos, dando nova forma às emissões. Os 7º Raios e 6º Raios começaram a emitir com o mesmo Cavaleiro do Adjunto, utilizando os prefixos “Randyê” e “Katon”, respectivamente. Algum tempo depois os Trinos e Adjuntos recebiam o nome dos seus Ministros e a cada classificação a emissão sofria os ajustes necessários sob a supervisão da Clarividente e elaboração dos Adjuntos Alufã, Adejã. Mais um pouco, vieram os Cavaleiros na individualidade com o prefixo “Anday”  e para o Ajanã “5º Yurê” substituindo os Cavaleiros do Adjunto e mais na frente a chegada das Guias Missionárias,  para Ninfas Sol e Lua, sob regência dos Turnos Reili e Dubali, Sabarana e Doragana. Depois dos Cavaleiros e Guias, se apresentaram à Clarividente, os Ministros dos mestres Adjuração e Ajanã. Para entrega dos nomes foram organizados os rituais, no Aledá do Templo, Turigano (Via Sagrada) e por último Casa Grande até o desencarne de nossa Mãe Clarividente.
Poucos meses após a Consagração do Adjunto, a preocupação de nossa Mãe Clarividente tornava-se evidente, uma vez que a nova estrutura montada não estava produzindo os resultados esperados, as forças não estavam chegando, devido a falta de entendimento de nós outros, Adjuntos e componentes e, consequentemente, da quebra de uma contagem. Ela promoveu várias apresentações do Adjunto com o seu povo para corrigir as falhas e não conseguiu. A contagem estabelecida era perfeita, contudo, não era obedecida. Alguns Adjuntos apresentavam mais de 7 Sétimos e outros menos e cada Sétimo mais de 6 Sextos e outros não conseguiam chegar à quantidade desejada. Foi quando o Pai Seta Branca sentindo o esforço e a preocupação de nossa Mãe Clarividente trouxe-lhe a solução,  acabando a obrigatoriedade  de uma quantidade fixa e transformando a estrutura do Adjunto em um “CONTINENTE”, chegando, ao mesmo tempo, novas classificações, as Estrelas e Turnos de Trabalho, para garantir a “CONTAGEM” e uma preparação melhor do Jaguar para outros eventos.  Diante do exposto fomos convocados para definir junto com Tia Neiva, na Casa Grande (denominado SÉTIMO), quais as classificações que deveriam permanecer, uma vez que várias classificações anotadas por nossa Mãe, apesar de textos diferentes, eram semelhantes ou tinham as mesmas características.
Quase ao mesmo tempo, outros trabalhos foram sendo implantados, como Unificação (Quadrantes), Turigano, Randy,  Cruz do Caminho, Leito Magnético, Abatás, Alabá, Estrela Sublimação e os Sandays, sempre com a participação dos Devas Arcanos (Alufã, Adejã e Umaray), nos ensaios e muitas vezes na  elaboração das instruções, assim como nas Consagrações de Falanges Missionárias,  Consagração de Enlêvo, Consagração de Falanges do Mestrado e de Adjunto.
A nossa Mãe Clarividente deixou a mesa posta e após a sua partida o Doutrinador deu continuidade aos trabalhos, aos rituais e consagrações. Além dos rituais e escalas no Templo Mãe,  os Devas assumiram, também,  a missão nos Templos do Amanhecer há, aproximadamente, 25 anos, presenciando muitas conquistas do povo, dos Presidentes e suas ninfas, principalmente do Trino Ajarã, em todo território nacional.
Desde já, me coloco à sua disposição, para quaisquer esclarecimentos mais detalhados sobre este e outros assuntos doutrinários.
ADJUNTO ADEJÃ-FRÓES
2º FILHO DE DEVAS